ESCOLA X VIOLÊNCIA
A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários.
Porém, o que vemos são ações coercitivas, representadas pelo poder e autoritarismo dos professores, coordenação e direção, numa escala hierárquica, estando os alunos no meio dos conflitos profissionais que acabam por refletir dentro da sala de aula.
Além disso, a violência estampada nas ruas das cidades, a violência doméstica, os latrocínios, os contrabandos, os crimes de colarinho branco tem levado jovens a perder a credibilidade em uma sociedade justa e igualitária, capaz de promover o desenvolvimento social em iguais condições para todos, tornando-os violentos, conforme estes modelos sociais.
Nas escolas, as relações do dia a dia deveriam traduzir respeito ao próximo, através de atitudes que levassem à amizade, harmonia e integração das pessoas, visando atingir os objetivos propostos no projeto político pedagógico da instituição.
Muito se diz sobre o combate à violência, porém, levando ao pé da letra, combater significa guerrear, bombardear, batalhar, o que não traz um conceito correto para se revogar a mesma. As próprias instituições públicas se utilizam desse conceito errôneo, princípio que deve ser o motivador para a falta de engajamento dessas ações.
Levar esse tema para a sala de aula desde as séries iniciais é uma forma de trabalhar com um tema controverso e presente em nossas vidas, oportunizando momentos de reflexão que auxiliarão na transformação social.
RELAÇÃO ENTRE VIOLÊNCIA E ATUAÇÃO DOS PROFESSORES
Em relação à percepção sobre as principais consequências para a atuação de um professor que é vítima de violência por parte dos alunos, foram citados o medo de continuar lecionando e o desestímulo, possivelmente decorrentes da atuação em um ambiente no qual não se sentem seguros para desenvolver suas atividades. Isso remete à ideia de constante tensão e falta de motivação na atuação docente com adolescentes infratores. Nesse ponto, pode-se retomar a discussão sobre as consequências da violência em forma de ameaças, na prática dos professores.
A insegurança foi a consequência relatada por todos os professores, o que leva à indagação sobre em que medida a presença de funcionários, destinados a assegurar a integridade física tanto dos professores quanto dos alunos em sala de aula, torna-se um dispositivo efetivo de proteção no ambiente de trabalho dos professores ou se, ao se colocar de forma acintosa e constante, seria a evidência forte da periculosidade da situação em que atuam os professores.
Um outro aspecto foi ainda indicado pelos professores participantes do estudo de Lopes (2006) sobre os significados que os professores atribuem à escola inserida na FEBEM: a presença de agentes de segurança nas salas de aula "despertava sentimentos ambíguos nos professores" (p. 52). Ao mesmo tempo em que se sentiam mais seguros ao delegar o controle da sala de aula aos agentes, sentiam-se tanto vigiados quanto desautorizados e destituídos de autoridade em seu ambiente de trabalho.
Considerando os textos apresentados, Barros e Silva & Ristum apresentam ponto de vista diferentes acerca da violência nas escolas. Com qual dos autores você concorda? Comente, fazendo constar de seu texto referência a ideias dos autores e seu posicionamento em relação à questão.
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No Paquistão jovens libanesas não tem acesso a educação. O que levou a revolta da jovem paquistanesa, Malala yousafzar , que foi baleada pelo grupo talibã, por ser uma jovem defensora da educação. Contudo, essa não intimida-se e afirma: que a fraqueza e a falta de esperança morreram! Já, a força coragem e fervor nascem!
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