ATIVIDADE FINAL ERGONOMIA
A atuação do profissional da área de ergonomia, como o fisioterapeuta do trabalho, que também é considerado ergonomista em análises ergonômicas de trabalho, é cercada de investigações relacionadas ao ambiente laboral, aos trabalhadores e aos seus empregadores. Essa relação abrange muitas variáveis durante sua elaboração e todas têm importância no direcionamento do problema a ser solucionado.
Suponha que você é um fisioterapeuta que faz parte da equipe de uma empresa de saúde ocupacional e atua como ergonomista, sendo o responsável pela elaboração das análises ergonômicas do trabalho. Acompanhe a situação a seguir:
A partir do cenário descrito, identifique no posto de trabalho o que pode ser analisado em relação às funções e condições de atuação, com base no que é recomendado na Norma Regulamentadora da Ergonomia nº 17.
Respostas
Resposta:
Padrão de resposta esperado
Essa parte da AET pode ser realizada com os seguintes pontos de análise: características dos postos de trabalho, avaliação das condições do trabalho (mobiliário, utensílios, espaço físico) e condições de posicionamento e movimentação de segmentos corporais.
A análise das condições do trabalho deve considerar a adequação de aspectos físicos, temperatura, ruído, iluminação e umidade. Se houver falta de ajustes possíveis na cadeira, é preciso colocar uma caixa nos pés como compensação. Quando não houver descanso para pés, essa é uma adaptação indicada no anexo II da NR 17. Outro ponto seria o assento e encosto ajustável em altura e em sentido, com forma adaptável ao corpo para proteção da região lombar. Logo, essa será uma recomendação ergonômica: ajustes de mobiliário em relação à antropometria do trabalhador e cadeira com ajuste de tamanho.
Podem ser usadas ferramentas auxiliares, como os métodos RULA e OWAS, na análise postural e na detecção de posturas de trabalho inadequadas ou consideradas fatores de risco.
Na análise da função, os headsets devem ser adequados e os seus dispositivos de operação devem ter fácil alcance e repetitividade. As pausas devem ser feitas em dois períodos de dez minutos contínuos. Devem, ainda, ser observadas as posturas, a existência de revezamentos, o número de horas extras e o trabalho aos finais de semana.
Outros aspectos relacionados ao comportamento também devem ser analisados, como o relacionamento com a chefia, colegas e outros funcionários, os problemas com escala de folgas ou pausas e os períodos de descanso. Além disso, a empresa deve seguir o que está estabelecido em norma, como registros de horas extras, treinamentos e pausas disponíveis ao trabalhador.
Explicação:
Conforme descrito anteriormente.