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Resposta:
A literatura inspirou e incentivou a corrida espacial, esperando que em poucas décadas o homem dominaria todo o Sistema Solar. A frustração do sonho de conquistar o Universo gerou uma nova ficção, voltada para a Terra e seus desafios num futuro próximo
Explicação: Os textos de ficção especulativa começaram a ser mais baseadas em pesquisas. Arthur C. Clark é, talvez, o maior nome dessa literatura. Em 1951, Clark publicou Prelúdio para o espaço, um romance sobre uma missão para a Lua que acabava exatamente com o lançamento da nave.
Nem é preciso ler Da Terra à Lua, romance escrito por Júlio Verne em 1865, para notar a semelhança entre a nave imaginada pelo francês e o módulo criado pelo governo dos Estados Unidos para o programa Apollo, quase 100 anos depois. A semelhança entre o desenho na capa do livro e a foto da nave impressiona. Ambas são estruturas cilíndricas, com a ponta em formato de cone, impulsionadas por outros elementos que se desmontam. Até mesmo as dimensões descritas no livro são parecidas com as da realidade. No texto há outras semelhanças: o canhão que mandou os astronautas de Verne até a Lua se chamava Columbiad, e o módulo de comando da Apollo 11, Columbia; o local do lançamento fictício da nave de Verne fica a apenas 30 quilômetros de Cabo Canaveral, de onde as naves do projeto Apollo foram realmente lançadas; e tanto na ficção quanto na realidade as espaçonaves tinham uma tripulação de três pessoas.