O psicólogo aguarda para um atendimento clínico, uma cliente que deseja acompanhamento psicológico. Quando do primeiro encontro o psicólogo acolhe a mulher, mas sente que ela está desconfortável. Alguns minutos depois de iniciada a sessão, a mulher apresenta ao profissional cartas de um baralho de tarô e propõe ao profissional, o uso dessa ferramenta terapêutica.
O profissional deve:
Respostas
Resposta:
Explicação:
O profissional precisa agir com respeito à paciente, porém deixando claro que no momento da sessão, ele não utiliza daquele material. É importante que nenhum tipo de preconceito seja demonstrado pelo profissional, a fim de que a cliente sinta-se confortável e acolhida no ambiente, independente da sua opção religiosa.
É dever do profissional explicitar para a paciente que é proibido pela ética da profissão utilizar-se instrumentos que fujam da laicidade durante prática clínica.
Qual a relação da ética e da laicidade na psicologia?
De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Psicologia, o psicólogo é proibido de induzir a convicções religiosas durante a prática profissional (Artigo 2º, tópico b).
Apesar de a sugestão partir da paciente, ao se utilizar de práticas ligadas a qualquer tipo de religião, o psicólogo estaria ferindo o seu próprio código profissional, já que o Conselho Federal de Psicologia defende a necessidade de se respeitarem todos as crenças, mas manter o exercício profissional laico, justamente para garantir o direito de todos os cidadãos de seguir sua própria religião, sem interferência em seu tratamento psicológico.
Cabe portanto ao profissional:
- Respeitar a religiosidade da paciente, como defendido pelo Estado e pelo Conselho
- Manter-se coerente ao Código de Ética
- Explicar para a paciente, de forma respeitosa, porque o uso do baralho de tarô não é permitido durante as sessões.
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