Respostas
Resposta:
Segundo especialistas, existe uma zona específica para o reconhecimento de palavras: a Área do Formato Visual da Palavra. Por meio de escaneamentos com ressonância magnética funcional (fMRI), os cientistas perceberam que essa área é ativada exatamente quando as pessoas leem. Isso não acontece durante outras atividades, como o reconhecimento de objetos ou rostos. Também foi observado que lesões nessa região impedem que o indivíduo reconheça palavras inteiras, somente distinguindo as letras separadas.
Porém, isso não é tão simples assim: em um estudo, pesquisadores perceberam que o cérebro separa as palavras por categorias, dependendo do seu significado. Algumas palavras, como números, são mais ativadas em uma parte do cérebro, enquanto outras, relacionadas a locais, acionam outra região. De acordo com a pesquisa, o cérebro aprende a reconhecer 12 categorias de palavras: “tátil” (como dedos), “visual” (como azul), “numérica” (cinco), “localidade” (estádio), “abstrato” (natural), “temporal” (horas), “profissional” (reunião), “violência” (letal), “público” (escola), “mental” (adormecido), “emocional” (desprezado) e “social” (criança).
Outra descoberta importante foi que há certa simetria dos dois hemisférios em relação à distribuição semântica no cérebro. Apesar de a linguagem se concentrar no lado esquerdo, o direito também é importante para captarmos entonações e interpretarmos frases com duplo sentido, por exemplo.
Explicação:
O órgão do sistema nervoso central humano é um dos “processadores centrais” mais potentes do mundo. Ele tem capacidade de processar as informações recebidas em questão de milissegundos. É incrível como um órgão pode ser tão dinâmico e efetuar tantas tarefas ao mesmo tempo, do monitoramento de outras partes do corpo à interpretação de palavras.
Quando falamos sobre o reconhecimento de palavras, precisamos entender que o cérebro está dividido em dois hemisférios: esquerdo e direito. O hemisfério esquerdo está mais ligado ao nosso lado acadêmico, sendo responsável pelo raciocínio lógico, pela fala e pela linguagem. Já o hemisfério direito foi percebido como mais conectado à criatividade e à arte. Porém, os dois lados estão em conexão e, juntos, nos permitem executar as tarefas mais complexas.