A Libras é uma língua e não uma linguagem, uma vez que ela possui gramática, semântica e sintaxe muito bem definidas. É importante destacar também que a Libras não é uma versão sinalizada do português porque, apesar das semelhanças, ela possui características próprias e que, portanto, diferem-na da língua portuguesa. Em relação a essas diferenças, analise as afirmações a seguir, considerando V para as verdadeiras e F para as falsas.
I - A língua de sinais é visual-espacial e a Língua Portuguesa é oral-auditiva.
II- A língua de sinais é baseada nas experiências visuais das comunidades surdas mediante as interações culturais surdas, enquanto a Língua Portuguesa constitui-se baseada nos sons.
III- A língua de sinais atribui um valor gramatical às expressões faciais. As expressões faciais não são essenciais na Língua Portuguesa, apesar depoderem ser substituídas pela prosódia, que significa a pronúncia correta das palavras com acentuação ou intensidade.
As afirmações I,II e III são, respectivamente:
V, V, V.
Alternativa 2:
V, F, F.
Alternativa 3:
V, F, V.
Alternativa 4:
F, V, V.
Alternativa 5:
F, F, F.
Respostas
Resposta: VVV
Explicação: LIVRO DE LIBRAS 2022. PG. 103. UNID III, 1º PARÁGRAFO
A língua de sinais é visual-espacial e a Língua Portuguesa é oral-auditiva.
■ A língua de sinais é baseada nas experiências visuais das comunidades surdas mediante as interações culturais surdas, enquanto a Língua Portuguesa
constitui-se baseada nos sons.
■ A língua de sinais apresenta uma sintaxe espacial incluindo os chamados
classificadores. A Língua Portuguesa usa uma sintaxe linear utilizando a
descrição para captar o uso de classificadores.
■ A língua de sinais não tem marcação de gênero, isto é, não tem sinais diferentes para feminino e masculino, enquanto que na Língua Portuguesa
o gênero é marcado a ponto de ser redundante, por exemplo, na frase A
MULHER é professorA, o feminino é utilizado diversas vezes, o que não
era necessário para se entender.
■ A língua de sinais atribui um valor gramatical às expressões faciais. As
expressões faciais não são essenciais na Língua Portuguesa, apesar de
poderem ser substituídas pela prosódia, que significa a pronúncia correta das palavras com acentuação ou intensidade.