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Explicação:Revolução Federalista e Revolta da Armada
Enquanto ocorria a Revolta da Armada no Rio de Janeiro, o sul do país passava pela Revolução Federalista (1893-1895). Também chamada de Revolta Federalista foi uma guerra civil que ocorreu no estado do Rio Grande do Sul e se espalhou por Santa Catarina e Paraná.
Este movimento foi caracterizado pela disputa entre os federalistas (maragatos) e o exército republicano (pica-paus). Na verdade era um conflito entre dois modelos de república: descentralizado (federalista) e centralizado (positivista).
Em 1894, o Almirante Custódio de Melo conduz o navio "Aquidabã" em direção ao sul para apoiar os federalistas contra Floriano Peixoto. No entanto, a embarcação é a torpedeada na ilha de Desterro (SC), marcando o fim do conflito.
Aliás, em Santa Catarina, na ilha de Desterro, se registraram os episódios mais sangrentos da repressão com prisões arbitrárias e fuzilamentos sumários. A cidade mudou o nome quando o conflito terminou e passou a se chamar Florianópolis.
Saiba mais: Revolução Federalista
Fim da Revolta da Armada
A repressão de Floriano Peixoto aos revoltosos foi implacável e, por isso, recebeu a alcunha de “Marechal de Ferro”.
A vitória, porém, custou caro ao governo que gastou todas as reservas disponíveis comprando, na Europa e nos Estados Unidos, navios para combater os rebeldes. Oficiais e marinheiros americanos também participaram das manobras militares levantando críticas na imprensa.
Quanto aos líderes da Revolta da Armada, Custódio de Melo partiu para Buenos Aires e só voltou ao Brasil depois da anistia. Por sua parte, Saldanha da Gama morreu em combate, em 1895, em Campo de Osório (RS).
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