• Matéria: História
  • Autor: gabriel6479
  • Perguntado 3 anos atrás

eu presiso de um trabalho sobre a guerra fria com 20 linhas​

Respostas

respondido por: Dudacarting
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Resposta:

Para se compreender o período que ficou conhecido como Guerra Fria, período este que vai de 1945 a 1989, é necessário, inicialmente, conhecer alguns fatos que se desenrolaram logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

É sabido que, antes mesmo do segundo conflito mundial estourar, no ano de 1939, já haviam acentuadas posições ideológicas em toda a Europa e em várias regiões do mundo. Essas ideologias consistiam, principalmente, em nacionalismos exacerbados de viés autoritário, como o fascismo e o nazismo, e o comunismo stalinista, também de viés autoritário, sendo que ambos tinham a característica de serem coletivistas – isto é: interessava, sobretudo, a coletividade social, em detrimento do individualismo, que era marca do liberalismo clássico do século XIX (outra ideologia que ainda vigorava neste período, sobretudo na Inglaterra e nos Estados Unidos).

Em que consistia a polarização: Capitalismo X Socialismo?

Para derrotar o avanço do nazismo, os países que representavam a tradição política liberal (EUA e Inglaterra, sobretudo) uniram-se, momentaneamente, com o comunismo soviético, ainda que as posições ideológicas de ambos os lados fossem radicalmente opostas. Finda a Segunda Guerra, essas frentes ideológicas passaram a delimitar “zonas” (geográficas) de influência em várias regiões do mundo. A União Soviética, então liderada por Josef Stálin, cujo poder central estava em Moscou, comandou o chamado “bloco socialista”, que dominava toda a Europa Oriental, parte da Ásia e, a partir de 1959, exerceu influência na América Central, por meio de Cuba, que sofreu um processo revolucionário de orientação comunista sob a liderança de Fidel Castro. Os Estados Unidos, por sua vez, lideraram o chamado “bloco capitalista”, que se tornou hegemônico na Europa Ocidental (sobretudo através dos planos de reconstrução dos países devastados pela guerra), no Continente Americano e no Japão – já que a China, no Extremo Oriente, havia também passado por um processo revolucionário e tornado-se comunista no fim da década de 1940.

Entretanto, malgrada a realidade desta oposição, é necessário que se faça algumas ressalvas quanto às denominações “capitalista” e “socialista” (ou comunista). Essas palavras podem indicar diferenças entre perspectivas sobre sistemas econômicos e concepções políticas.

No primeiro caso, o sistema capitalista é considerado a forma avançada e sistemática da economia de mercado, que se pauta pela valorização da propriedade privada, pela livre inciativa individual, pelas trocas econômicas com o mínimo de intervenção estatal, pelas taxações de preço determinadas pelo próprio mercado e por vários outros fatores inerentes ao mercado. O sistema socialista, do ponto de vista econômico, encara a produção econômica a partir da compreensão marxista da mais-valia e da teoria da exploração.

Na crítica comunista dirigida aos teóricos liberais e defensores da economia de mercado, os trabalhadores seriam explorados pelos patrões capitalistas através da venda de sua força de trabalho na relação de produção. Era necessário, portanto, que as bases do sistema capitalista fossem radicalmente transformadas para que a desigualdade entre classes desaparecesse – a propriedade privada e o livre mercado, pautado pelo empreendedorismo, seriam empecilhos para esta perspectiva igualitarista do comunismo. A revolução comunista (levada a cabo na Rússia por Lênin e os bolcheviques) “aceleraria” a instituição desta perspectiva.

A grande crítica que economistas liberais fazem à concepção econômica socialista consiste em ressaltar a impossibilidade de um sistema econômico sem mercado, haja vista que, para que se tente instituir o sistema econômico igualitarista, é necessário que o estado controle e planeje toda a economia e, para tanto, deve controlar e restringir as liberdades individuais também, prejudicando o sistema político democrático.

A polarização da Guerra Fria, então, era marcada por essas duas concepções complexas. Sem contar a presença de várias mesclas de concepções econômicas como o “Estado do Bem-Estar Social”, a “social-democracia”, a “esquerda trabalhista”, dentre outros que misturavam ideias de liberdade econômica e igualitarismo socialista.

A Alemanha dividida, Berlim e o Muro como símbolo da Guerra Fria.

A Alemanha, por ter sido o centro, durante a Segunda Guerra, do inimigo que se tornou comum tanto às potências ocidentais, pautadas pela ideologia liberal e capitalista, quanto à União Soviética comunista – isto é, o Nazismo –, sofreu uma grande crise política (além da econômica) a partir de 1945. Depois da guerra, os EUA, França, Inglaterra e URSS dividiram o território alemão entre eles, procurando assim estabelecer as suas respectivas zonas de influência. Criou-se então dois Estados Alemães, um ocidental – aliado do “bloco capitalista” – e outro oriental – aliado do “bloco socialista/soviético”.

respondido por: isaalmeidavian
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Resposta:A Guerra Fria foi um conflito político-ideológico que foi travado entre Estados Unidos (EUA) e União Soviética (URSS), entre 1947 e 1991. O conflito travado entre esses dois países foi responsável por polarizar o mundo em dois grandes blocos, um alinhado ao capitalismo e outro alinhado ao comunismo.Ao longo da segunda metade do século XX, a polarização mundial resultou em uma série de conflitos de pequena e média escala em diferentes locais do mundo. Esses conflitos contavam, muitas vezes, com o envolvimento indireto de EUA e URSS, a partir do financiamento, da disponibilização de armas e do treinamento militar.Contudo, nunca houve um confronto aberto entre americanos e soviéticos, sobretudo pela possibilidade de destruição do planeta em larga escala caso houvesse um conflito entre os dois. Apesar dos discursos afiados e da intensa atuação estratégica para manter sua zona de influência, americanos e soviéticos foram cautelosos ao extremo e evitaram um conflito contra o outro.

Explicação:Causas da Guerra FriaA Guerra Fria foi iniciada logo após a Segunda Guerra Mundial e existe um debate acirrado entre os historiadores a respeito de como foi iniciado esse conflito político-ideológico. De toda forma, existe um certo consenso de que o marco que iniciou a Guerra Fria seja o discurso realizado pelo presidente americano, Harry Truman, em 1947.Esse discurso de Truman foi realizado no Congresso americano e, nessa ocasião, o presidente americano solicitava verbas para que os Estados Unidos pudessem se engajar para evitar o avanço do comunismo na Europa. Na visão de Truman, era papel dos EUA liderar a luta contra o avanço do comunismo no continente europeu.

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