• Matéria: História
  • Autor: EliabJulia2049
  • Perguntado 3 anos atrás

O trecho abaixo é do livro de Angela Davis, Mulheres, Raça e Classe: Elizabeth Cady Stanton e Susan B. Anthony concordavam com os abolicionistas radicais, que diziam que o fim da Guerra Civil poderia ser precipitado por meio da emancipação da população escrava e de seu alistamento no Exército da União. Elas tentaram reunir um número massivo de mulheres em torno dessa posição, lançando uma convocação para que fosse organizada a Liga das Mulheres pela Lealdade. No encontro inaugural, centenas de mulheres concordaram em promover o esforço de guerra, fazendo circular petições pela emancipação da população escrava. Elas não foram unânimes, contudo, em sua reação à resolução proposta por Susan B. Anthony de associar os direitos das mulheres à libertação do povo negro. A resolução proposta afirmava que nunca haveria paz verdadeira na república até que fossem reconhecidos na prática "os direitos civis e políticos de todos os cidadãos de descendência africana e de todas as mulheres". Infelizmente, considerando os desdobramentos do pós-guerra, parece que essa resolução havia sido motivada pelo medo de que as mulheres (brancas) fossem deixadas de lado quando as pessoas escravizadas aflorassem sob a luz da liberdade. Contudo, Angelina Grimké propôs uma defesa principista da unidade entre a libertação negra e a libertação feminina: "Quero ser igualada ao negro", ela insistia. "Até que ele tenha seus direitos, nós nunca teremos os nossos". Alegro-me imensamente que a resolução nos una ao negro. Sinto que estivemos com ele; que o ferro entrou em nossa alma. Verdade, nós não sentimos o açoite do senhor de escravos! Verdade, não tivemos nossas mãos algemadas, mas nosso coração foi arrasado. Nessa convenção de fundação da Liga das Mulheres pela Lealdade – para a qual todas as veteranas da campanha abolicionista e do movimento pelos direitos das mulheres foram convidadas –, Angelina Grimké, como de hábito, propôs a interpretação mais inovadora da guerra, que ela descreveu como "nossa segunda revolução": "A guerra não é, como o Su

Respostas

respondido por: martacruzlopes13
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Angelina Grimké ficou conhecida na história pelas suas ideias abolicionistas. Defensora dos direitos civis da mulher e da libertação dos negros ela expressou-se: 'Até que ele tenha seus direitos, nós nunca teremos os nossos.'

O que motivou a luta de Angelina Grimké?

Podemos identificar o início da sua luta no ambiente familiar. Apesar de ter nascido numa família rica, Angelina viu-se privada de estudos em comparação com os seus irmãos. Para o seu pai, as mulheres deviam ser subordinadas em relação aos homens.

Visto que crescera numa família que dependia de trabalho escravo, Angelina ficou rapidamente conhecida pelos seus discursos abolicionistas. Rejeitando os ensinamentos dos seus pais, ela e a sua irmã, Sarah, consideravam a escravidão uma prática maligna e lutaram por direitos iguais para as mulheres.

Entenda mais sobre movimento abolicionista no Brasil aqui: https://brainly.com.br/tarefa/1194695

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