s liberais-conservadores estão sempre tentando reinventar a roda, ou seja, a Ordem Liberal do século 19, renovando a fé na capacidade de auto-regulação do mercado. Para essa turma, o conflito entre racionalidade econômica e avanço democrático -esse último compreendido como a ampliação dos direitos sociais e econômicos e a definição de normas de proteção contra os azares e caprichos do mercado- deve sempre ser encaminhado no sentido de preservar a "racionalidade" econômica, definida a partir de seus fundamentos capitalistas. Peço a permissão do leitor para repetir aqui o que já afirmei no prefácio do segundo volume do livro "Conversa com Economistas". É inegável que haja uma tensão permanente nas relações entre capitalismo e democracia. Aos liberais parece possível reduzir o conflito por meio do encolhimento do tamanho do Estado e da redução de suas funções, despolitizando a economia. As correntes ditas progressistas, acuadas pelo avanço ideológico e político das forças sociais que sustentam a reinvenção do liberalismo, tentam cavar sua trincheira na areia movediça. Imaginam que podem salvar o "social", sem bloquear as tendências atuais do capitalismo. Com base na teoria clássica (liberal), avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. O liberalismo econômico aponta que existe um nível de equilíbrio de pleno emprego, e que o desemprego seria uma situação de desequilíbrio. PORQUE II. Este equilíbrio corresponderia ao ponto de encontro das funções de oferta e demanda de mão-de-obra. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
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Resposta: As asserções I e II são verdadeiras, porém a II não justifica a I.
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