Realize uma pesquisa sobre a reconstrução do Haiti após o terremoto que atingiu a capital do país em 2010 e sobre a reconstrução do Japão após o tsunami 2011. Compare as informações coletadas
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Em 12 de janeiro de 2010, o Haiti sofreu com um terremoto de grau 7,3 na escala Richter e mais dois em sequência, de 5,9 e 5,5 graus na mesma escala. Este evento ceifou cerca de 316 mil vidas, deixando 1,5 milhão de feridos e o mesmo número de desabrigados atingindo uma extensa região a cerca de 24 quilômetros da capital Porto Príncipe. 12 anos depois, o processo de reconstrução do país é lento e problemático.
Já no dia 11 de março de 2011, foi a vez do Japão enfrentar um acidente natural de enormes proporções, a 260 quilômetros ao norte de Tóquio, com um terremoto e tsunami na usina nuclear de Fukushima, que deixou mais de 18 mil mortos e mais de 160 mil desabrigados. Foi a maior catástrofe em terras japonesas desde Hiroshima e Nagasaki, em 1945.
Comparação entre Haiti e Japão
O Haiti, assim como o Japão, encontra-se entre duas placas tetônicas - caribenha e norte americana -, o que aumenta a probabilidade de que terremoto ocorram e causem estragos. Contudo, é difícil comparar os dois eventos pois, embora sejam ambos originados por terremotos, outros fatores foram determinantes para a dimensão da destruição no Japão, além da intensidade na escala Richter. Por exemplo, a baixa densidade populacional na região atingida, o que ocasionou um número bem menor de vítimas fatais.
Reconstrução do Japão
Além disso, o Haiti ainda sofre diretamente as consequências socioeconômicas da tragédia, enquanto o Japão caminhou rapidamente em seu processo de reconstrução, já que possui infraestrutura e preparo muito superiores para lidar com eventos do tipo, tendo conseguido revitalizar as vias principais para as cidades atingidas ainda em 2011.
Em 2016, um novo tremor atingiu o país, ainda em decorrência do Grande Terremoto de 2011, mas encontrou um Japão muito mais preparado e organizado para evitar novas tragédias.
A partir de 2011, os japoneses ampliaram largamente as defesas contra terremotos e tsunamis. com muros de contenção de até 13 metros de altura. A geografia de Rikuzentakata, uma das cidades mais atingidas, foi totalmente repensada.
Reconstrução do Haiti
Distante da realidade japonesa, sem a mesma estrutura e organização, o Haiti de 2022, ainda está longe de se recuperar totalmente. Afogado por conflitos de cunho político, empresas quebradas, economia destruída e isolado pelo desânimo da comunidade internacional, o país ainda sofre diretamente as consequências da tragédia ocorrida há 12 anos atrás.
Oito anos depois da promessa, um novo hospital público que custaria US$ 100 milhões, prometido pelos governo norte-americano, segue com obras paradas, após um embate por questões financeiras.
A comunidade internacional vem buscando diálogo e alternativas no Haiti para a formação de um governo legítimo que permita, finalmente, o combate à pobreza e ao desgaste econômico causado pela tragédia. Contudo, o processo de reconstrução parece lento e sem grandes perspectivas para a população.
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