A democratização (mito da escola libertadora) e a massificação do ensino, bem como os seus resultados insatisfatórios em médio prazo, inclusive para a realização de atividades laborais, foram registrados em pesquisas, especialmente na segunda metade do século XX (Relatório Coleman, 1966). Esses resultados expuseram abertamente a fragilidade dos sistemas educacionais de modo geral, mostrando também ao indivíduo trabalhador que há um conjunto inominado de ideias e crenças que regulam e mantêm as desigualdades e diferenças sociais entre os membros da sociedade. Nesse momento, ficou explícito que o desempenho escolar é diretamente afetado por, EXCETO: Deslegitimação da origem dos alunos (poder aquisitivo, etnia, sexo, moradia) diante de um sistema de ensino com valores autoritários e hierárquicos de uma classe dominante, ou seja, a sua instrução para alçar posições sociais ao fim do período não será suficiente para uma mudança de status social; A instabilidade de propiciar um conjunto de recursos (capital) que devem ser considerados para a efetiva mobilidade social "positiva" dos indivíduos; Um sistema de ensino pensado para ser incapaz de produzir igualdade e permitir equidade em nível de instrução a alunos com menos recursos (capital); Racionalizações ou justificações bastante especificas das atividades de grupos ocupacionais particulares e identificáveis (ou seja, ideologias profissionais)
Respostas
O desempenho escolar não é diretamente afetado por ideologias profissionais. Portanto, a resposta está na quarta afirmativa:
"Racionalizações ou justificações bastante especificas das atividades de grupos ocupacionais particulares e identificáveis (ou seja, ideologias profissionais)."
Chegamos a esta conclusão ao interpretar que o texto aponta, essencialmente, para a influência das desigualdades e diferenças sociais no desempenho escolar dos alunos, e para a incapacidade do sistema de ensino de se sobrepor a essa realidade.
A fragilidade da educação no Brasil
O baixo volume de investimentos por parte do poder público, a má remuneração dos profissionais de magistério, a falta de participação de pais e responsáveis na educação dos filhos são alguns dos fatores que se unem à desigualdade social na hora de avaliar o patamar da educação em nosso país.
Sobre este último, é claro que a falta de igualdade de oportunidades entre as diferentes classes da sociedade faz com que a evasão escolar e o baixo desempenho nas avaliações de formação sejam os principais desafios da educação no Brasil.
Além disso, há de se lembrar que o processo de aprendizagem está, há muito tempo, defasado, considerando a enorme incapacidade do sistema educacional brasileiro para ensinar e avaliar pessoas com necessidades especiais.
Saiba mais sobre desigualdade social na educação em:
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