Ao final do ano de 2017, os governos comemoraram o aumento na expectativa de vida da população. Nessa mesma época, os meios de comunicação desenvolveram notícias que vinculam esse aumento a uma piora nas condições básicas de saúde e educação oferecidas pelos países com os menores indicadores de desenvolvimento humano (IDH), na contramão dos resultados apresentados por países mais desenvolvidos economicamente. É possível vincular as condições econômicas de um país ou região aos resultados atingidos pelas medições do IDH, pois, no geral, esse índice é mais conhecido quando usado na comparação entre países, os classificando entre desenvolvidos (IDH alto, mais próximo de um) ou subdesenvolvidos (IDH Baixo, mais próximo de zero). Você, na condição de governante de um país, poderia tomar a notícia do aumento da expectativa de vida das pessoas como preocupante, sabendo que, vivendo mais, as pessoas de forma natural irão consumir maiores recursos sociais, como utilização de escolas, saúde, saneamento básico, etc. Supondo isso, de que forma esses dados de consumo poderiam interferir no IDH do territóriono qual você é governante?
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Em uma região na qual as pessoas vivem mais, haverá maior consumo de recursos básicos, porém isso não representa, necessariamente, condições para o desenvolvimento humano. É preciso considerar que na fórmula de cálculo desse índice são utilizados dados econômicos e sociais, estabelecendo uma lógica de pontuação, que vai de 0 (zero) à 1 (um), em que 0 significa nenhum desenvolvimento humano, ou seja, as pessoas não têm acesso às condições mínimas de qualidade de vida (saúde, educação, entre outros), e 1 significa que as pessoas têm pleno acesso às qualidades de vida. Logo, o aumento da expectativa de vida, aliado ao maior consumo dos itens básicos de recursos sociais, cria uma tendência de diminuição do índice IDH absoluto, indicando uma piora nas condições de vida das pessoas.