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Entre os aspectos que mais atingem a vida dos cidadãos brasileiros está a violência urbana. Definida como uma série de práticas prejudiciais que inclui assaltos, agressões e homicídios em cidades, tal ocorrência afeta diretamente o cotidiano dos indivíduos que vivem no Brasil e se sentem inseguros ao precisarem sair de casa. Esse tipo de incidente se propaga, sobretudo, por conta da desigualdade social, que incentiva a criminalidade, e do enfrentamento equivocado do Estado por meio de métodos pouco eficazes, que podem piorar a situação.
Primeiramente, é preciso explicitar que o fenômeno de Êxodo rural, que ocorreu no fim do século XX, contribuiu para uma maior concentração da população no ambiente urbano. No entanto, a infraestrutura das cidades não acompanhou tal inchaço e, por consequência, não produziu progressos suficientes que garantissem o acesso de todos a empregos, saúde, educação e etc.
Dessa forma, houve marginalização dos grupos mais pobres nos bairros mais periféricos, que por serem mais precários também possuem moradias mais baratas e pouco contempladas pelo alcance da segurança pública. Esses bairros se tornaram focos de uma violência que amedronta a população das cidades como um todo e, por vezes, são esconderijo de grupos criminosos como o PCC (Primeiro Comando da Capital). Isso demonstra uma forte desigualdade social como impulsionadora da violência urbana.
Consequentemente, há uma tentativa do Estado de combater tais levantes criminosos e violentos, mas os métodos usados para isso são mais prejudiciais que benéficos.
A exemplo, houve a Intervenção Federal realizada no Rio de Janeiro a partir de fevereiro de 2018, em que as Forças Armadas invadiram comunidades com o intuito de combater o tráfico e a violência, no entanto, os resultados foram contrários: segundo o jornal O Globo, o número de mortos em tiroteios no Rio de Janeiro aumentou em 37% e, em contrapartida, a apreensão de armas caiu. Logo, torna-se visível que o verdadeiro foco do problema não está sendo combatido e por tabela está aumentando o número de assassinatos, especialmente da população negra, historicamente marginalizada, e que representa ⅔ dos mortos por ações violentas.
Portanto, com o objetivo de diminuir as disparidades sociais e, assim, a violência urbana, é necessário que o Governo Federal elabore programas sociais mais amplos que energicamente invistam em levar postos de trabalho, instituições de saúde, segurança e educação de qualidade às periferias, por meio de maior destinação de verbas para esse fim e dura fiscalização da aplicação desses investimentos. Desse modo, oferecendo oportunidades e proteção às pessoas, a violência urbana cairá gradativamente e repressões das Forças Armadas se tornarão dispensáveis, construindo um Brasil digno e inviolável.
A violência social ocorre devido a utilização da força de um grupo social sobre outro. Discriminação, preconceito, desrespeito às diferenças, intolerância ou submissão de um grupo é entendido como violência social.
A violência contra a mulher pode ocorrer dentro das relações de conjugalidade (casamento legal ou relacionamento íntimo) e as tipificações e punições para os agressores estão previstas na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).
Violências físicas
Violências psíquicas ou emocionais
Violências sexuais
Violências econômicas
A violência contra a criança ocorre dentro ou fora do lar a partir da imposição de castigos físicos à criança. Outras formas de violência decorrem de intimidação e persuasões.
A violência patrimonial ou econômica ocorre quando a propriedade ou os meios de subsistência são negados ou retirados por uma pessoa ou grupo. Furtos, roubos, subtrações ou impedimentos podem ser caracterizados como esse tipo de violência.
Em alguns casos de violência contra a mulher, o agressor utiliza-se da dependência financeira da vítima para oprimir e subjugá-la.