Variação regional Em um país com as dimensões do Brasil, é natural que existam diferenças entre os modos de falar das pessoas das diversas regiões. Embora o amplo acesso da população aos meios de comunicação de massa tenha aproximado os falares, uma pessoa do Norte ou do Nordeste não fala como uma do Sul, quem é da área rural não fala como o morador de uma grande cidade, e até entre cidades do mesmo estado se per- cebem diferenças de pronúncia, vocabulário, modo de organizar as frases, etc. Além de variações na pronúncia, existem ainda muitas diferenças de vocabulário utilizado nos diversos cantos do país. Vamos agora observar termos e expressões típicos de algumas variedades regionais. 1. Leia o trecho a seguir e identifique a que região pertence. Durante a leitura, tente deduzir o signi- ficado das palavras desconhecidas pelo contexto. Se necessário, procure-as no dicionário. Unidade 4 página 159 livro língua portuguesa
Respostas
Resposta:Portugues(Portugal)
Andando,estrada,cachoeira,monte,desci,arbustos,caçada,noturna,amanhecendo,pedra,vontade,costas,peixe.
Espero ter ajudado!
Bons estudos:
Resposta:
Matéria transcrita.
A ORIGEM DE DIVERSOS SOTAQUES BRASILEIROS:
O "R" caipira do interior de SP, MT, MG, PR e SC deve-se aos indígenas que aqui moravam que não conseguiam falar o "R" dos portugueses. Não havia o som dessa letra em muitos dos mais de 1200 idiomas da região.
Então na tentativa de se pronunciar o R, acabou-se criando essa "jabuticaba brasileira", que não existe em Portugal.
A isso também se deve o fato de muitas pessoas até hoje em dia trocarem L por R, como em farta (falta) e frecha (flecha).
Com a chegada de italianos a SP, o sotaque do paulistano incorporou o R vibrante atrás dos dentes, porta como "porita", e em alguns casos até incorporando mais Rs: carro como "caRRRo", se quem fala for da Mooca, Brás ou Bexiga, bairros com bastante influência italiana.
O R falado no RJ deve-se ao fato de que quando a Corte portuguesa pisou aqui, a moda era falar o R como dos franceses, saindo do fundo da garganta, como: "PaRRRRi" (Paris).
A elite carioca tratou de copiar a nobreza, e assim, na contramão do R caipira e 100% brasileiro, importou seu som de R dos franceses. Do mesmo modo a Realeza trouxe o "S" chiado dos cariocas.
As regiões Norte e Sul receberam, a partir do século XVII, imigrantes dos Açores e ilha da Madeira, lugares onde o S também vira SH. Viviam mais de 15 mil portugueses no Pará, 4ª maior população portuguesa no Brasil à época, o que fez os paraenses também incorporarem o chiado.
Já Porto Alegre, misturava indígenas, portugueses, espanhóis e depois alemães e italianos, toda essa mistura resultou num sotaque sem chiamento.
Curitiba recebeu muitos ucranianos e poloneses, a falta de vogais nos idiomas desses povos acabou estimulando uma pronúncia mais pausada de vogais como o E, para que se fizessem entender, dando origem ao folclórico "leitE quentE".
Em Cuiabá e outras cidades do interior do Mato Grosso, preservou-se o sotaque de Cabral, não sendo incomum os moradores falando de um "djeito diferentE".
Os portugueses que se instalaram ali vieram do norte de Portugal e inseriam T antes de CH e D antes de J. E até "hodje" os cuiabanos "tchamam" feijão de "fedjão".
Junto com os 800 mil escravos também foram trazidos seus falares, e sua influência que perdura até hoje em se comer o R no final das palavras: "Salvadô, amô, calô", e a destruição de vogal em ditongos: "lavôra, chêro, bêjo, pôco", que aparece em muitos dialetos africanos.
A falta de plurais, o uso do gerúndio sem falar o D (andano, fazeno), a ligação de fonemas em som de z (ozóio, foi simbora) e a simplificação da terceira pessoa do plural (disséro, cantaro) também são heranças africanas.
Explicação:
"Mapa Linguístico do Brasil"
Revista Superinteressante.
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