Question

ESTUDO DE CASO – FUTEBOL/FUTSAL


No contexto esportivo, muitos fatores são relevantes para determinação do sucesso de um jogador de futebol e a exigência para a prática em alto nível competitivo é multifatorial, justifica a complexidade de predizer o desempenho esportivo de jovens atletas. Em esportes nos quais a composição corporal, potência e força são determinantes para o desempenho, indivíduos precocemente maturados tendem a ter mais vantagem sobre seus pares que apresentam maturação tardia, considerando a mesma idade cronológica (MALINA, 1998). Entre a fase da infância e da adolescência (9 – 16 anos), indivíduos em estado de maturação biológica avançada apresentam vantagens na composição corporal, massa isenta de gordura e em uma série de componentes físicos, como potência aeróbia, força, resistência e velocidade (MALINA et.al., 2009).

Concomitantemente, sugere-se ainda que competições baseadas na idade cronológica que envolvam atletas jovens não só dão vantagem aos indivíduos precocemente maturados, mas também aqueles que nascem no início do ano competitivo, esse fenômeno é conhecido como “efeito da idade relativa”.

Nesse sentido, partindo do princípio que comparação entre datas de nascimento que envolvem atletas jovens e profissionais de diversos esportes revelaram uma distribuição assimétrica, que favorece indivíduos nascidos no início do ano, como você minimizaria esse efeito no futebol e evitaria que grandes talentos abandonassem o esporte precocemente?

Answer 1

Normalmente, as categorias do futebol são organizadas de forma que avançam de 2 em 2 anos. Ou seja, podemos citar as categorias sub-11, sub-13, sub-15, sub-17, entre outras. Dessa maneira, uma solução para diminuir o problema da idade relativa seria organizar as categorias de forma que avancem de 1 em 1 ano.

Como essas categorias funcionariam?

• Se as categorias fossem organizadas de 1 em 1 ano, isso possibilitaria que os atletas enfrentassem somente pessoas da mesma idade;
• Mesmo que ainda houvesse a diferença entre atletas nascidos no início do ano e atletas nascidos no fim do ano, a discrepância seria muito menor do que em categorias de 2 em 2 anos;
• Caso um atleta apresentasse qualidade suficiente para disputar jogos na categoria de cima, ele poderia competir com os atletas mais velhos;
• Dessa maneira, teríamos menos atletas desmotivados e menos casos de jogadores abandonando o esporte de forma precoce.

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