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Procariontes, procariote (originado do latim pro- primitivo e carionte - relativo à carioteca) são organismos unicelulares que não possuem o nível de complexidade interna associada aos eucariotas, e em particular não possuem núcleo nem mitocôndria.
As células procariontes, também conhecidas como protocélulas ou células procarióticas, são células que não possuem um núcleo celular definido e, por isso, o material genético celular fica disperso no citoplasma.
Nos procariontes, todos os componentes intracelulares solúveis em água (proteínas, DNA e metabolitos) estão localizados juntos no citoplasma cercados pela membrana celular, e não em compartimentos celulares separados. As bactérias, no entanto, possuem microcompartimentos bacterianos baseados em proteínas, que se pensa agirem como organelas primitivas fechadas em cascas de proteínas.[2][3] Alguns procariontes, como as cianobactérias, podem formar grandes colônias. Outros, como mixobactérias, têm estágios multicelulares em seus ciclos de vida.[4]
Estudos moleculares forneceram a compreensão sobre a evolução e as interrelações dos três domínios de espécies biológicas, Archaea, Eukarya e Bacteria.[5] Os eucariotos são organismos, incluindo humanos, cujas células possuem um núcleo bem delimitado de membrana (contendo DNA cromossômico) e organelas. A divisão entre procariontes e eucariotos reflete a existência de dois níveis muito diferentes de organização celular. Tipos distintos de procariontes incluem extremófilos e metanogênicos; estes são comuns em alguns ambientes extremos.[6]
Além do núcleo, os procariontes também não possuem outras organelas celulares (como mitocôndrias ou cloroplastos) e o seu citoplasma não é dividido em compartimentos, ao contrário do que acontece nos eucariontes. O DNA dos procariontes, geralmente composto por um único cromossoma circular, encontra-se localizado numa zona chamada nucleóide no citoplasma. Este não constitui, no entanto, um verdadeiro núcleo. Também pode existir DNA sob a forma de anéis, os plasmídeos. Os mesossomos, invaginações na membrana citoplasmática, estão incluídos na composição dos procariotos.
Os procariotas têm um citoesqueleto procariótico, embora mais primitivo do que o dos eucariotos. Além dos homólogos de actina e tubulina (MreB e FtsZ), o bloco de construção helicoidalmente flagelado, a flagelina, é uma das proteínas citoesqueléticas mais importantes das bactérias, pois fornece bases estruturais de quimiotaxia, a resposta fisiológica celular básica das bactérias. Pelo menos alguns procariontes também contêm estruturas intracelulares que podem ser vistas como organelas primitivas. Organelas membranosas (ou membranas intracelulares) são conhecidas em alguns grupos de procariontes, tais como vacúolos ou sistemas de membranas dedicados a propriedades metabólicas especiais, como a fotossíntese ou quimiossíntese. Além disso, algumas espécies também contêm micro compartimentos contendo carboidratos, que têm funções fisiológicas distintas (por exemplo, carboxossomos ou vacúolos gasosos).
A maioria dos procariotos está entre 1 µm e 10 µm, mas eles podem variar em tamanho de 0,2 µm (Mycoplasma genitalium) a 750 µm (Thiomargarita namibiensis).
Os procariontes apresentam metabolismos muito diversificados, o que é refletido na sua capacidade de colonização de diferentes ambientes, tais como tratos digestivos de animais, ambientes vulcânicos, ambientes salobros, etc. Apesar de não possuírem organelas celulares, podem conduzir seus processos metabólicos na membrana celular. A maioria possui parede celular, algo que não acontece com certos tipos de células eucarióticas (como as dos animais).
São unicelulares em sua grande maioria (a exceção é a Magnetoglobus multicellularis). A forma mais comum de reprodução é assexuadamente por fissão binária. Outras formas de recombinação de DNA entre procariontes incluem a transformação e a transdução. Estas podem ocorrer entre organismos de diferentes gêneros, emprestando características de um gênero a outro diferente. Um exemplo deste processo, chamado de transgênese, é a aquisição de resistência a antibióticos através da transferência de plasmídeos contendo genes que conferem essa resistência.[9]
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Procariontes, procariote (originado do latim pro- primitivo e carionte - relativo à carioteca) são organismos unicelulares que não possuem o nível de complexidade interna associada aos eucariotas, e em particular não possuem núcleo nem mitocôndria.
As células procariontes, também conhecidas como protocélulas ou células procarióticas, são células que não possuem um núcleo celular definido e, por isso, o material genético celular fica disperso no citoplasma.
Nos procariontes, todos os componentes intracelulares solúveis em água (proteínas, DNA e metabolitos) estão localizados juntos no citoplasma cercados pela membrana celular, e não em compartimentos celulares separados.
As bactérias, no entanto, possuem microcompartimentos bacterianos baseados em proteínas, que se pensa agirem como organelas primitivas fechadas em cascas de proteínas.[2][3] Alguns procariontes, como as cianobactérias, podem formar grandes colônias.
Estudos moleculares forneceram a compreensão sobre a evolução e as interrelações dos três domínios de espécies biológicas, Archaea, Eukarya e Bacteria.[5] Os eucariotos são organismos, incluindo humanos, cujas células possuem um núcleo bem delimitado de membrana (contendo DNA cromossômico) e organelas.
Além do núcleo, os procariontes também não possuem outras organelas celulares (como mitocôndrias ou cloroplastos) e o seu citoplasma não é dividido em compartimentos, ao contrário do que acontece nos eucariontes.
Além dos homólogos de actina e tubulina (MreB e FtsZ), o bloco de construção helicoidalmente flagelado, a flagelina, é uma das proteínas citoesqueléticas mais importantes das bactérias, pois fornece bases estruturais de quimiotaxia, a resposta fisiológica celular básica das bactérias.
Organelas membranosas (ou membranas intracelulares) são conhecidas em alguns grupos de procariontes, tais como vacúolos ou sistemas de membranas dedicados a propriedades metabólicas especiais, como a fotossíntese ou quimiossíntese.
Os procariontes apresentam metabolismos muito diversificados, o que é refletido na sua capacidade de colonização de diferentes ambientes, tais como tratos digestivos de animais, ambientes vulcânicos, ambientes salobros, etc.
As células procariontes, também conhecidas como protocélulas ou células procarióticas, são células que não possuem um núcleo celular definido e, por isso, o material genético celular fica disperso no citoplasma.
Nos procariontes, todos os componentes intracelulares solúveis em água (proteínas, DNA e metabolitos) estão localizados juntos no citoplasma cercados pela membrana celular, e não em compartimentos celulares separados.
As bactérias, no entanto, possuem microcompartimentos bacterianos baseados em proteínas, que se pensa agirem como organelas primitivas fechadas em cascas de proteínas.[2][3] Alguns procariontes, como as cianobactérias, podem formar grandes colônias.
Estudos moleculares forneceram a compreensão sobre a evolução e as interrelações dos três domínios de espécies biológicas, Archaea, Eukarya e Bacteria.[5] Os eucariotos são organismos, incluindo humanos, cujas células possuem um núcleo bem delimitado de membrana (contendo DNA cromossômico) e organelas.
Além do núcleo, os procariontes também não possuem outras organelas celulares (como mitocôndrias ou cloroplastos) e o seu citoplasma não é dividido em compartimentos, ao contrário do que acontece nos eucariontes.
Além dos homólogos de actina e tubulina (MreB e FtsZ), o bloco de construção helicoidalmente flagelado, a flagelina, é uma das proteínas citoesqueléticas mais importantes das bactérias, pois fornece bases estruturais de quimiotaxia, a resposta fisiológica celular básica das bactérias.
Organelas membranosas (ou membranas intracelulares) são conhecidas em alguns grupos de procariontes, tais como vacúolos ou sistemas de membranas dedicados a propriedades metabólicas especiais, como a fotossíntese ou quimiossíntese.
Os procariontes apresentam metabolismos muito diversificados, o que é refletido na sua capacidade de colonização de diferentes ambientes, tais como tratos digestivos de animais, ambientes vulcânicos, ambientes salobros, etc.
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