Iniciou-se em 1903 a introdução de obras de arte com representações de bandeirantes no acervo do Museu Paulista, mediante a aquisição de uma tela que homenageava o sertanista que comandara a destruição do Quilombo de Palmares. Essa aquisição, viabilizada por verba estadual, foi simultânea à emergência de uma interpretação histórica que apontava o fenômeno do sertanismo paulista como o elo decisivo entre a trajetória territorial do Brasil e de São Paulo, concepção essa que se consolidaria entre os historiadores ligados ao Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo ao longo das três primeiras décadas do século XX.
MARINS, P. c. G. Nas matas com pose de reis: a representação de bandeirantes e a tradição da retratística monárquica europeia.
A prática governamental descrita no texto, com a escolha dos temas das obras, tinha como propósito a construção de uma memória que
A) afirmavaacentralidadedeumestadonapolíticadopaís.
B) resgatavaaimportânciadaresistênciaescravanahistóriabrasileira.
C) valorizava a saga histórica do povo na afirmação de uma memória social. D) destacava a presença do indígena no desbravamento do território colonial.
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C) valorizava a saga histórica do povo na afirmação de uma memória social.
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