Entre as várias alegações contrárias ao acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE), a mais determinante é a de que ele contribuirá para o desflorestamento da Amazônia, o aumento na emissão de gases estufa e a consequente deterioração dos direitos indígenas. Isso porque o livre-comércio causará um aumento na demanda europeia por madeira, minérios e produtos agropecuários brasileiros.

De forma secundária, alega-se também que o acordo promoverá uma situação de concorrência desleal no mercado europeu em favor dos produtos agropecuários brasileiros, cujos custos de produção são mais baixos do que os europeus, uma vez que as normas sociais, trabalhistas, sanitárias e ambientais vigentes no Brasil são menos rígidas.

Assim, os blocos econômicos são favoráveis ao crescimento, pois:


A.
facilitam a flexibilização das leis trabalhistas e ambientais, bem como a fragmentação industrial devido ao aumento das vantagens comparativas.


B.
influenciam na alocação (localização) das atividades produtivas de dispersão e de aglomeração, propiciando apenas a especialização vertical das empresas.


C.
os Estados dependem basicamente da sua capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente a informação baseada em conhecimento.


D.
geram o aumento da competitividade intrabloco e a melhoria no poder de barganha internacional devido ao tamanho maior do mercado.


E.
propiciam a liberação das pesadas normas e tributos impostos pelos governos nacionais, tornando esse capital cada vez mais desnacionalizado.

Respostas

respondido por: dhbaldessar
2

Resposta:

D

Explicação:

respondido por: msf95
4

Resposta: D.

geram o aumento da competitividade intrabloco e a melhoria no poder de barganha internacional devido ao tamanho maior do mercado.

Explicação: a maioria desses discursos desconsideram as consequências socioambientais do acordo e, neles, o crescimento econômico é sempre priorizado acima de tudo, inclusive da preservação ambiental. Essa ideia leva desinformação e possui um perigoso poder de influência, principalmente face ao contexto urgente de crise climática no qual vivemos.

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