A sociedade da (in) comunicação e da (in) diferença "Houve um engano, segundo Gilles Lipovetsky: não estamos na pós-modernidade, mas na hipermodernidade. O primeiro termo que pautou as discussões durante anos era ambíguo e sugeria uma superação da modernidade pela pós-modernidade. O segundo termo, ao contrário, indica que a modernidade não acabou: chegou ao seu extremo. Aceleração total, velocidade máxima, sociedade do excesso. A fórmula encontrada pelo filósofo para caracterizar a hipermodernidade é simples e eficaz: o mais e o menos ao mesmo tempo. Nunca se buscou tanto a magreza e nunca se teve tantos obesos. Nunca houve tanta liberdade para expressão dos desejos e nunca houve tanta depressão. Nunca se buscou tanto o prazer e nunca se sofreu tanto por não se conseguir uma vida lúdica. Nossa sociedade é dominada pelo imaginário da comunicação. Estamos na era da mídia e na midiatização da vida. As novas tecnologias invadem tudo e geram uma obsessão de interatividade. É preciso estar sempre conectado. Privado e público se confundem. Cada vez mais, cada um quer ser protagonista e contar sua vida num blog ou noutro mecanismo de exposição, o que antes era reservado à família, aos vizinhos e aos amigos." Juremir Machado da Silva - apresentação do livro A Sociedade da Decepção, de Gilles Lipovetsky (2007). Observe as afirmativas abaixo: I - A sociedade hipermoderna, segundo o texto, caracteriza-se pela forte presença de contrastes. II - O texto defende a necessidade de estarmos sempre conectados. III - O texto afirma que a hipermodernidade nada mais é do que a modernidade em sua plena extensão. IV - Segundo o texto, prazer e sofrimento não comungam do mesmo espaço nesse novo tipo de sociedade. Analisando as afirmativas, é correto apenas o que se afirma em:
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Resposta: As afirmativas l e III, estão corretas.
Explicação: Gabarito Estácio.
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