O fim a que esta nossa ciência se propõe não é inventar argumentos, mas artes; em vez de coisas conformes a princípios, os próprios princípios; em vez de razões prováveis, designações e indicações de obras. Portanto, a uma intenção diversa segue um resultado diverso. Lá, o adversário a ser vencido é submetido pela discussão; aqui, é a natureza a ser vencida e submetida pela ação.
BACON, F. Novum Organum, IN: UBALDO, N. Antologia
ilustrada de filosofia: das origens à idade moderna. Tradução de Maria
Margherita De Luca. São Paulo: Globo, 2005. p. 217.
O excerto acima, retirado do próprio texto de Francis Bacon, nos induz a compreender que:
*
A) o saber deve ter um fim operativo voltado para a experiência.
B) ao se fazer uma comparação entre as artes e as ciências deduz-se que elas também são de tipos diferentes.
C) o pensamento científico deve ser uno, para além do objeto a que é aplicado.
D) a reflexão sobre o método da ciência é mais importante do que as específicas aplicações setoriais.
E) o estudo do método científico não pode ser especializado.
Respostas
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A alternativa correta é a A.
Para entender melhor, devemos olhar como filósofo enxergava a ciência:
O que é a ciência na filosofia de Francis Bacon?
Bacon rompe com a tradição aristotélica do uso da ciência e propõe que:
- A ciência pede-se estar em função do homem, colocando-o acima da natureza;
- Criticava os conhecimentos dados, pressupostos que não foram observados de fato;
- Bacon era empirista, isto é, favorável a ideia de experimentação própria;
- Deve ser uma forma de superação ativa, através da ação do homem sobre o mundo;
- Crítica os obstrutores da razão, mostrando que a experiência, a experimentação é o caminho mais adequado para o bom desfecho da razão;
- A tradição, os conceitos pré-estabelecidos não são cirtérios para o conhecimento científico;
Para saber mais sobre o empirismo, veja:
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