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1
A
teoria de Keynes é baseada no principio de que os consumidores aplicam
as proporções de seus gastos em bens e poupança, em função da renda.
Quanto maior a renda, maior a percentagem da renda poupada.
Assim, se a renda agregada aumenta em função do aumento do emprego, a taxa de poupança aumenta simultaneamente. E como a taxa de acumulação de capital aumenta, a produtividade marginal do capital se reduz, e o investimento é reduzido já que a lucratividade é proporcional a produtividade marginal do capital.
Ocorre então um excesso de poupança em relação ao investimento, o que faz com que a demanda efectiva fique abaixo da oferta e assim o emprego se reduza para um ponto de equilíbrio onde a poupança e o investimento fiquem iguaís.
Como esse equilíbrio pode significar a ocorrência de desemprego involuntário em economias avançadas (onde a quantidade de capital acumulado seja grande e sua produtividade seja pequena), Keynes defendeu a tese de que o Estado deveria intervir na fase recessiva dos ciclos econômicos com sua capacidade de imprimir moeda para aumentar a demanda efectiva através de déficits do orçamento do Estado e assim manter o pleno emprego. É importante lembrar que Keynes nunca defendeu o carregamento de déficits de um ciclo econômico para outro, nem muito menos operar orçamentos deficitários na fase expansiva dos ciclos.
Idéia fundamental do princípio: para o estado aumentar a demanda efectiva, ele deve gastar mais do que arrecada, porque a arrecadação de impostos reduz a demanda efectiva, enquanto que os gastos aumentam a demanda efectiva.
O ciclo de negócios segundo Keynes ocorre porque os empresários têm "impulsos animais" psicológicos que os impedem de investir a poupança dos consumidores, o que gera desemprego e reduz a demanda efectiva novamente, e por sua vez causa uma crise econômica. A crise, para terminar, deve ter uma intervenção estatal que aumente a demanda efectiva através do aumento dos gastos públicos.
LEI DE SAY
-----------------
A Lei de Say estabelece que "quando um produtor vende seu produto, o dinheiro que obtém com essa venda está sendo gasto com a mesma vontade da venda de seu produto " - sinteticamente: "a oferta de um produto sempre gera demanda por outros produtos".
Pela teoria de Say, não existem as chamadas crises de "super-produção geral", uma vez que tudo o que é produzido pode ser consumido já que a demanda de um bem é determinada pela oferta de outros bens, de forma que a oferta agregada é sempre igual a demanda agregada. Say aceitava ser possível que certos sectores da economia tivessem relativa superprodução em relação aos outros setores, que sofressem de relativa sub-produção.
A lei de Say deve o seu nome a Jean-Baptiste Say (1767-1832), nascido em Lyon (França) em uma família de mercadores de tecidos.
Assim, se a renda agregada aumenta em função do aumento do emprego, a taxa de poupança aumenta simultaneamente. E como a taxa de acumulação de capital aumenta, a produtividade marginal do capital se reduz, e o investimento é reduzido já que a lucratividade é proporcional a produtividade marginal do capital.
Ocorre então um excesso de poupança em relação ao investimento, o que faz com que a demanda efectiva fique abaixo da oferta e assim o emprego se reduza para um ponto de equilíbrio onde a poupança e o investimento fiquem iguaís.
Como esse equilíbrio pode significar a ocorrência de desemprego involuntário em economias avançadas (onde a quantidade de capital acumulado seja grande e sua produtividade seja pequena), Keynes defendeu a tese de que o Estado deveria intervir na fase recessiva dos ciclos econômicos com sua capacidade de imprimir moeda para aumentar a demanda efectiva através de déficits do orçamento do Estado e assim manter o pleno emprego. É importante lembrar que Keynes nunca defendeu o carregamento de déficits de um ciclo econômico para outro, nem muito menos operar orçamentos deficitários na fase expansiva dos ciclos.
Idéia fundamental do princípio: para o estado aumentar a demanda efectiva, ele deve gastar mais do que arrecada, porque a arrecadação de impostos reduz a demanda efectiva, enquanto que os gastos aumentam a demanda efectiva.
O ciclo de negócios segundo Keynes ocorre porque os empresários têm "impulsos animais" psicológicos que os impedem de investir a poupança dos consumidores, o que gera desemprego e reduz a demanda efectiva novamente, e por sua vez causa uma crise econômica. A crise, para terminar, deve ter uma intervenção estatal que aumente a demanda efectiva através do aumento dos gastos públicos.
LEI DE SAY
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A Lei de Say estabelece que "quando um produtor vende seu produto, o dinheiro que obtém com essa venda está sendo gasto com a mesma vontade da venda de seu produto " - sinteticamente: "a oferta de um produto sempre gera demanda por outros produtos".
Pela teoria de Say, não existem as chamadas crises de "super-produção geral", uma vez que tudo o que é produzido pode ser consumido já que a demanda de um bem é determinada pela oferta de outros bens, de forma que a oferta agregada é sempre igual a demanda agregada. Say aceitava ser possível que certos sectores da economia tivessem relativa superprodução em relação aos outros setores, que sofressem de relativa sub-produção.
A lei de Say deve o seu nome a Jean-Baptiste Say (1767-1832), nascido em Lyon (França) em uma família de mercadores de tecidos.
douglasdiego18:
Na Lei de Say, a oferta determinava a demanda; enquanto que na teoria keynesiana, a demanda (estimulada pelo governo) determinava a oferta.
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