" Imagina homens que vivem numa espécie de morada subterrânea em forma de caverna, que possui uma entrada que se abre em toda a largura da caverna para a luz; no interior dessa morada eles estão, desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo a ficarem imobilizados no mesmo lugar, só vendo o que se passa na sua frente, incapazes, em virtude das cadeias, de virar a cabeça. Quanto à luz, ela lhes vem de um fogo aceso numa elevação ao longe, atrás deles. Ora, entre esse fogo e os prisioneiros, imagina um caminho elevado ao longo do qual se ergue um pequeno muro, semelhando ao tabique que os exibidores de fantoches colocam à sua frente e por cima dos quais exibem seus fantoches ao público". PLATÃO. Alegoria da Caverna. In: A República. Tradução Maria Helena da Rocha Pereira. 9. Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbbenkian, 2001 No livro A República, Platão apresenta o mito (ou alegoria) da caverna. O que Platão pretendia discutir ao formular o mito da caverna? Mostrar que os cidadãos são geralmente injustos com aqueles que querem ser justos. Levantar questões sobre a importância da educação dos filósofos, que no futuro poderiam ser os governantes da cidade. Usando principalmente a racionalidade. Provar a imortalidade da alma humana. Não questionar e nem usar a racionalidade, mas sim a emoção e as crenças. Refletir sobre a anarquia como um péssimo sistema de governo
Respostas
Platão estuda a possibilidade da sociedade ser governada por alguém com suas capacidades filosóficas desenvolvidas, como a racionalidade, indicando-nos a alternativa D.
Mito da caverna, sujeitos guiados à luz da razão
Com o mito da caverna, Platão desejou demonstrar a diferença daqueles que percebem a realidade pelos próprios meios e quem percebe por partes, como fragmentos de verdade.
A integralidade de verdade em alguns casos pode ser alcançada por meio da razão, quando se reflete o que está havendo, quando se consegue perceber e refletir o todo, rompendo relações com o senso comum, desenvolvendo assim o senso e olhar crítico, a percepção do que as coisas são.
Complemento da questão — alternativas:
a) Refletir sobre a anarquia como um péssimo sistema de governo.
b) Mostrar que os cidadãos são geralmente injustos com aqueles que querem ser justos.
c) Não questionar e nem usar a racionalidade, mas sim a emoção e as crenças.
d) Levantar questões sobre a importância da educação dos filósofos, que no futuro poderiam ser os governantes da cidade. Usando principalmente a racionalidade.
e) Provar a imortalidade da alma humana.
Para complemento sobre Platão e a democracia: https://brainly.com.br/tarefa/3974275
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