• Matéria: História
  • Autor: BrunaLeticia6413
  • Perguntado 2 anos atrás

1)O título do filme, MAUA – O IMPERADOR E O REI, sugere que o Barão de Mauá era tão poderoso quanto o imperador. Que cenas mostram a rivalidade entre o poder econômico e o poder político? 2)Como você descreve a personalidade de Mauá? 3)Como você pode explicar as atitudes de D. Pedro II, notadamente "interessado pelas ciências", mas conservador politicamente? 4)Mauá e os ingleses foram parceiros ou concorrentes? Justifique sua resposta com base no que viu no vídeo. 5)Valentim aconselha a Mauá que escolha bem seu patrão. No final do filme, Mauá diz que "talvez tenha confiado demais no mau patrão, sem rosto, sem nome, mas patrão". A quem ele se referia? 6)"Se você fosse Deus, o que você daria ao Brasil?" pergunta Visconde Feitosa. "Ferro", responde Mauá. Justifique essa resposta. 7)O incêndio de Ponta de Areia foi criminoso? Por quê? Quem seria os responsáveis? 8)Na última entrevista com o Imperador Mauá diz: "Eu perdi. Mas o Brasil pe

Respostas

respondido por: kdekarmel
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Os filmes históricos brasileiros sempre fazem questão de mostrar as relações entre o poder e o indivíduo civil, ou comumente chamado de ''cidadão''.

Mauá - O Imperador e o Rei e um filme muito intrigante!

1) No filme existem várias cenas que fazem muita referência sobre as rivalidades. Uma delas seria a que o Irine Evangelista vai até a liquidação do então Banco do Brasil (fundado por Dom João VI, rei de Portugal e avô de Dom Pedro II, em 12 de outubro de 1808), essa cena tem um peso intenso, pois nela, há discriminação por ideais, no caso, o Irine defendia a abolição da escravidão, e muita gente se opôs na época, pois muitos queriam ter seus serviçais e os entendiam como pessoas sem alma.

2) O Barão de Mauá se demonstrou no início do filme como alguém de classe mais elevada. Possuía grande influência na economia e tinha o caráter mais voltado para o patriotismo e com um senso mais futurista, pois buscava pensar além do presente.

3) Dom Pedro possuía uma aflição no que se diz respeito a independência do Brasil, pois ele perderia todos os amparos da coroa portuguesa, e também tinha muito medo de perder seus investimentos no país e seu título de imperador.

4) Eram concorrentes. Os métodos de produção beneficiavam os dois países, e, por conta disso, ambos tinham vantagem. A coroa inglesa desejava adquirir os mercados consumidores do Brasil.

5) Resumidamente, se referiam aos senhores de engenho, ou comumente chamados de ''senhores dos escravos''. Os escravos evidentemente tinham uma péssima visão de seus senhores, pois foram tirados de suas terras africanas para viverem constantes dores no novo mundo dos europeus.

6) O Visconde Feitosa fez a pergunta, e então Mauá responde que daria lar para os pobres e comida aos necessitados.

7) A vigência da ordem agroexportadora entrou em conflito com seus interesses. No ano de 1857, a sua empresa chamada de ''Ponta da Areia'' foi então alvo de um incêndio. Um tempo depois, a vantajosas taxas alfandegárias da Tarifa Alves Branco foram abandonadas. Conforme o tempo passou, o Barão de Mauá cedeu à concorrência imposta pelas mercadorias estrangeiras. O que abre margem para a especulação de que foi algo planejado por alguém que queria obter lucro a todo custo.

8) A percepção e visão conservadora do imperador Dom Pedro II comprometeu todo o mercado. Não queria abrir mão da mão de obra escrava que não garantia nenhuma formação de industrialização no país na época. Acabou por não expandir a comercialização da indústria no Brasil e não se associou com Mauá por conta dos ideais do mesmo, que a princípio era abolicionista e liberal.

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