Quais sao os setores economicos em que atuam predominantimente, as maiores transnacionais não financeiras?
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MONOPÓLIO
É o domínio do mercado de um determinado produto ou serviço por uma única empresa ou pelo Estado. O monopólio estatal geralmente ocorre no caso de produtos estratégicos (energia elétrica, petróleo e outros) ou de serviços públicos (transportes, comunicação, correios, etc.)
No Brasil, encontramos monopólio estatal em diversos setores ou atividades, tais como petrolífero, ferroviário, correios e telégrafos e nuclear.
Na Inglaterra, considera-se que há monopólio quando mais de 1/3 do mercado é controlado por uma empresa ou um grupo de empresas.
OLIGOPÓLIO
É o domínio do mercado por um pequeno grupo de empresas. No Brasil, um bom exemplo é o da indústria automobilística, onde apenas quatro empresas dominam o mercado. Nos Estados Unidos, 70% do mercado automobilístico é dominado por três empresas (GM, Ford e Chrysler).
TRUSTE
É a reunião de várias empresas que suprime a autonomia legal e econômica das mesmas, formando uma só empresa. Embora proibido por lei em muitos países, continua existindo na prática, ainda que de modo disfarçado (truste do petróleo, do fumo, etc.). O problema fundamental dos Trustes é que, ao monopolizarem o mercado, impedem a prática da livre concorrência.
No caso do Brasil, a questão da livre concorrência passou a ser regulamentada por lei desde 1962 (Lei n? 4.137), cabendo ao Conselho Ministrativo de Defesa Econômica (Cade) a aplicação da referida lei que, diga-se de passagem, nunca foi aplicada.
Já obsoletos tanto a lei como o Cade e diante da necessidade de o governo criar mecanismos mais eficientes de defesa econômica devido à implantação da política de liberação de preços, o presidente da República Fernando Collor editou, em 2 de agosto de 1990, uma medida provisória instituindo a Lei de Defesa da Livre Concorrência (Lei Antitruste). O órgão encarregado desse assunto é o Departamento Nacional de Proteção e Defesa Econômica (DNPDE), que absorveu toda a estrutura do antigo Cade.
Será que essa nova lei, juntamente com a recém-criada Lei de Proteção ao Consumidor (março de 1991), conseguirá proteger o consumidor brasileiro diante das poderosas empresas e grupos econômicos? Ou será apenas mais uma ‘‘lei’’?
CARTEL
É um acordo ou associação de várias empresas independentes ou autônomas para controlar ou dominar a produção (e o mercado) de determinado(s) produto(s). Tem caráter geralmente internacional e, em alguns casos, é formado até mesmo por países.
Apesar de os participantes do cartel manterem sua autonomia, ficam obrigados a aceitar as regras estabelecidas pelo grupo (divisão do mercado, preços estabelecidos, etc.).
A Comunidade Europeia do Cai-vão e do Ao (Ceca) e as sete irmãs do petróleo são exemplos de cartéis.
MULTINACIONAIS
Conhecidas também como empresas internacionais ou transnacionais, são grandes empresas que, a partir de uma base nacional (matriz), atuam em diversos outros países através de filiais ou subsidiárias.
Seus objetivos e formas de atuação foram claramente expostos por um executivo norte-americano: “É nosso objetivo estar presentes em todo e qualquer país do mundo, países da cortina de ferro, a Rússia ou a China. Nós, na Ford Motor Company, olhamos o mapa do mundo como se não existissem fronteiras. Não nos consideramos basicamente uma empresa americana. Somos uma empresa multinacional. E, quando abordamos um governo que não gosta dos Estados Unidos, nós sempre lhe dizemos: ‘De quem você gosta? Da Grã-Bretanha? Da Alemanha? Nós temos várias bandeiras. Nós exportamos de todos os países’“(Dicionário de Economia, p. 291-292).
Considerando-se apenas as duzentas maiores empresas multinacionais, a soma de suas vendas em 1982 (3 trilhões de dólares) foi superior à produção de bens e serviços de 130 países do Terceiro Mundo (cerca de 2 trilhões de dólares em 1980). Das duzentas maiores multinacionais, 116 delas estão sediadas em apenas cinco países: EUA (80), Japão (35), Inglaterra (18), Alemanha (17) e França (16).
“Embora possuam tamanhos diferentes, as multinacionais têm duas coisas em comum: individualmente são centros de decisão e de poder que controlam o processo produtivo em mais de um país e, coletivamente, são principal componente do capital mundial e o agente mais poderoso de internacionalização da produção, das finanças, do comércio, da informação e da ideologia do capitalismo” (Guia do Terceiro Mundo, 1989/1990, p. 35).
No Brasil, segundo a revista Exame, 1989, das cinquenta maiores indústrias por vendas, 25 são estrangeiras, sendo que as multinacionais dominam nove setores da economia (material de transporte, farmacêutico, automóveis, informática, autopeças, higiene e limpeza, eletrônica, etc.), além da presença marcante em outros seis setores.
No Japão, é muito comum as multinacionais se unirem para formar grandes conglomerados (os chamados Zaibatsu), que praticamente controlam a economia do país. Os seis maiores conglomerados japoneses controlam cerca de 50% do comércio exterior do país.
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É o domínio do mercado de um determinado produto ou serviço por uma única empresa ou pelo Estado. O monopólio estatal geralmente ocorre no caso de produtos estratégicos (energia elétrica, petróleo e outros) ou de serviços públicos (transportes, comunicação, correios, etc.)
No Brasil, encontramos monopólio estatal em diversos setores ou atividades, tais como petrolífero, ferroviário, correios e telégrafos e nuclear.
Na Inglaterra, considera-se que há monopólio quando mais de 1/3 do mercado é controlado por uma empresa ou um grupo de empresas.
OLIGOPÓLIO
É o domínio do mercado por um pequeno grupo de empresas. No Brasil, um bom exemplo é o da indústria automobilística, onde apenas quatro empresas dominam o mercado. Nos Estados Unidos, 70% do mercado automobilístico é dominado por três empresas (GM, Ford e Chrysler).
TRUSTE
É a reunião de várias empresas que suprime a autonomia legal e econômica das mesmas, formando uma só empresa. Embora proibido por lei em muitos países, continua existindo na prática, ainda que de modo disfarçado (truste do petróleo, do fumo, etc.). O problema fundamental dos Trustes é que, ao monopolizarem o mercado, impedem a prática da livre concorrência.
No caso do Brasil, a questão da livre concorrência passou a ser regulamentada por lei desde 1962 (Lei n? 4.137), cabendo ao Conselho Ministrativo de Defesa Econômica (Cade) a aplicação da referida lei que, diga-se de passagem, nunca foi aplicada.
Já obsoletos tanto a lei como o Cade e diante da necessidade de o governo criar mecanismos mais eficientes de defesa econômica devido à implantação da política de liberação de preços, o presidente da República Fernando Collor editou, em 2 de agosto de 1990, uma medida provisória instituindo a Lei de Defesa da Livre Concorrência (Lei Antitruste). O órgão encarregado desse assunto é o Departamento Nacional de Proteção e Defesa Econômica (DNPDE), que absorveu toda a estrutura do antigo Cade.
Será que essa nova lei, juntamente com a recém-criada Lei de Proteção ao Consumidor (março de 1991), conseguirá proteger o consumidor brasileiro diante das poderosas empresas e grupos econômicos? Ou será apenas mais uma ‘‘lei’’?
CARTEL
É um acordo ou associação de várias empresas independentes ou autônomas para controlar ou dominar a produção (e o mercado) de determinado(s) produto(s). Tem caráter geralmente internacional e, em alguns casos, é formado até mesmo por países.
Apesar de os participantes do cartel manterem sua autonomia, ficam obrigados a aceitar as regras estabelecidas pelo grupo (divisão do mercado, preços estabelecidos, etc.).
A Comunidade Europeia do Cai-vão e do Ao (Ceca) e as sete irmãs do petróleo são exemplos de cartéis.
MULTINACIONAIS
Conhecidas também como empresas internacionais ou transnacionais, são grandes empresas que, a partir de uma base nacional (matriz), atuam em diversos outros países através de filiais ou subsidiárias.
Seus objetivos e formas de atuação foram claramente expostos por um executivo norte-americano: “É nosso objetivo estar presentes em todo e qualquer país do mundo, países da cortina de ferro, a Rússia ou a China. Nós, na Ford Motor Company, olhamos o mapa do mundo como se não existissem fronteiras. Não nos consideramos basicamente uma empresa americana. Somos uma empresa multinacional. E, quando abordamos um governo que não gosta dos Estados Unidos, nós sempre lhe dizemos: ‘De quem você gosta? Da Grã-Bretanha? Da Alemanha? Nós temos várias bandeiras. Nós exportamos de todos os países’“(Dicionário de Economia, p. 291-292).
Considerando-se apenas as duzentas maiores empresas multinacionais, a soma de suas vendas em 1982 (3 trilhões de dólares) foi superior à produção de bens e serviços de 130 países do Terceiro Mundo (cerca de 2 trilhões de dólares em 1980). Das duzentas maiores multinacionais, 116 delas estão sediadas em apenas cinco países: EUA (80), Japão (35), Inglaterra (18), Alemanha (17) e França (16).
“Embora possuam tamanhos diferentes, as multinacionais têm duas coisas em comum: individualmente são centros de decisão e de poder que controlam o processo produtivo em mais de um país e, coletivamente, são principal componente do capital mundial e o agente mais poderoso de internacionalização da produção, das finanças, do comércio, da informação e da ideologia do capitalismo” (Guia do Terceiro Mundo, 1989/1990, p. 35).
No Brasil, segundo a revista Exame, 1989, das cinquenta maiores indústrias por vendas, 25 são estrangeiras, sendo que as multinacionais dominam nove setores da economia (material de transporte, farmacêutico, automóveis, informática, autopeças, higiene e limpeza, eletrônica, etc.), além da presença marcante em outros seis setores.
No Japão, é muito comum as multinacionais se unirem para formar grandes conglomerados (os chamados Zaibatsu), que praticamente controlam a economia do país. Os seis maiores conglomerados japoneses controlam cerca de 50% do comércio exterior do país.
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