• Matéria: Psicologia
  • Autor: yasmimposso3700
  • Perguntado 2 anos atrás

O psicodiagnóstico com idosos inicia-se com a entrevista de anamnese, que busca o conhecimento da demanda e a elaboração de hipóteses diagnósticas. A seguir, o psicólogo monta uma bateria de testes, fazendo então a correção e a interpretação de seus resultados. Depois, é preciso um raciocínio clínico que busque integrar dados dos testes com dados da história clínica e de vida do paciente, assim como suas queixas, sinais e sintomas, visando a uma compreensão dinâmica de seu funcionamento, de suas potencialidades e de suas dificuldades (Hutz & cols. , 2016). Assinale a alternativa incorreta

Respostas

respondido por: karos1803
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Concernente ao psicodiagnóstico realizado em um paciente idoso, torna-se possível dizer que dentre as alternativas, apenas a alternativa D descreve incorretamente sobre a autonomia do idoso.

Analisando o psicodiagnóstico em idosos

Os testes relacionados ao psicodiagnóstico realizado em idosos de maneira geral, são feitos de forma individual, assim como em pessoas em idade regular.

Os testes em idosos por ser também individual busca traçar uma linha entre a idade e fatores cognitivos analisando assim a rotina e as questões trazidas pelo paciente.

E por isso, torna-se inviável dizer que o idoso é uma fonte de informação questionável, ou seja, dizer que não é uma fonte fidedigna.

Abaixo, o restante da questão não descrita que diz:

A) Na entrevista clínica com idosos, é importante identificar fatores sociodemográficos e alterações sensoriais, motoras e cognitivas que acompanham o envelhecimento e podem influenciar os resultados dos testes administrados.

B) Na entrevista clínica, deve-se questionar a profissão e a rotina do idoso antes de iniciar com as queixas de declínio cognitivo, para verificar se costumava fazer atividades como leitura, escrita e cálculos, e se essas se mostram atualmente comprometidas na avaliação.

C) Deve-se analisar também quanto as queixas trazidas pelo paciente e por seus familiares estão impactando a independência funcional e a rotina do paciente. Por isso, é importante verificar quais atividades ele consegue fazer sem ajuda e para quais precisa de supervisão.

D) O paciente idoso não é uma fonte de informação fidedigna sobre seu desempenho atual. Por isso, devem-se averiguar os dados obtidos por meio de entrevista com um informante. O informante deve, necessariamente, ser alguém da família do paciente.

E) Em diversas ocasiões, é preciso entrevistar profissionais que acompanham o paciente em casa, como técnicos de enfermagem e/ou “cuidadores” em geral. Nos casos em que o idoso estiver institucionalizado, o informante precisa ser alguém que tem contato direto, e preferencialmente diário, com o paciente.

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