• Matéria: Português
  • Autor: cleuza1616
  • Perguntado 2 anos atrás

resumo do filme o impossível principalmente do final do filme

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respondido por: ferreiratalitha467
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Resposta:

Maria, Henry e seus três filhos estão aproveitando suas férias de inverno na Tailândia. Mas na manhã do dia 26 de dezembro de 2004, enquanto todos relaxam na piscina do hotel após as festividades de Natal, um tsunami de proporções devastadoras atinge a costa. A família terá de lutar, ao lado de milhares de estranhos, para se manter unida. Diante de uma das maiores tragédias de todos os tempos, sentimentos como compaixão, bondade e coragem irão aflorar e dar forças para enfrentar uma situação tão adversa.

Maria (Naomi Watts) é uma médica que há anos deixou a profissão de lado para tomar conta dos filhos Lucas (Tom Holland), Thomas (Samuel Joslin) e Simon (Oaklee Pendergast) e viaja com o marido Henry (Ewan McGregor) a negócios. Segundos após o desastre ela é carregada pelas águas e consegue enxergar Lucas. Sua batalha para conseguir encontrar o filho no meio d’água rende minutos de ação real e ininterrupta, em que a agonia toma conta da plateia. Ela tem seu seio perfurado, assim como uma das pernas, mas a força natural de mãe toma conta de seu corpo e da performance irretocável de Naomi Watts, que mesmo cansada, ferida e tomada pela dor, quer apenas encontrar sua família. Bayona não mede esforços para registrar, seja em planos abertos Por conta da gravidade do estado da mãe, Lucas acaba amadurecendo precocemente e se sente obrigado a ajuda-la, o que também desperta no garoto a necessidade de auxiliar outros feridos pelo desastre. Por sinal, uma atuação surpreendente do jovem Tom Holland. Por outro lado, Henry se descobre sozinho em meio aos escombros até reencontrar seus outros dois filhos, que saíram ilesos fisicamente do ataque da onda gigante. McGregor mergulha no personagem e, em um dos momentos mais marcantes da produção, faz uma ligação telefônica para um de seus parentes e chora copiosamente ao se dar conta, em voz alta, do desespero que é estar longe de sua família.

Este medo é o fio condutor da narrativa, desde antes da tragédia. Quando a família está no avião, todos exprimem este sentimento de alguma forma, seja através do pavor de uma turbulência aérea ou do simples fato de ter esquecido de ligar o alarme quando saiu de casa. O desespero toma proporções ainda maiores quando os personagens se encontram perdidos entre milhares de pessoas que sofrem a mesma situação. A frase “pense em uma coisa boa”, repetida à exaustão em vários momentos do longa, apenas reflete aquilo em que seus protagonistas podem se segurar: às boas lembranças antes do desastre. O filme é baseado em fatos reais.Nao apenas da tragédia, mas da família de Maria e Henry.

o diretor também mostra que o final feliz não é para todos e a câmera foca várias pessoas em busca de notícias de seus parentes, chorando ao ver a lista de mortos ou simplesmente perdidos e parados em um canto com um olhar triste. Bayona também evita transformar o tsunami em um grande espetáculo ao economizar nos planos abertos que mostram a devastação causada pela onda, o que direciona sua atenção para seus personagens. É realmente para se emocionar, mas não por artifícios. E sim porque uma tragédia deste tamanho não tem como mensurar.

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