• Matéria: Espanhol
  • Autor: bethlouise706
  • Perguntado 3 anos atrás

redação sobre preconceito no máximo 20 linhas ​

Respostas

respondido por: marianallsilva
1

Resposta:

TOLERAR É POUCO? ENTRE O MÍNIMO E O INTOLERÁVEL.

Na saída para o recreio, um pequeno tumulto na porta da sala de aula, um garoto empurra sua colega e ela lhe devol-ve o empurrão com um xingamento: “– Macaco! Macaco!” Cria-se uma situação constrangedora. O menino é negro e a professora sabe que ele enfrenta o preconceito de outras crianças da turma. O que ela faz então? Intervém. Certo! Afinal, ela é responsável pela educação das crianças e não pode se omitir diante de um fato como esse. Sabemos que muitos fingiriam não perceber o conflito, o que é muito pior. Fico atento para perceber como será tratada a questão. A professora chama as duas crianças e pergunta o que houve. “– Ela é lerda e eu estava com pressa”. “– Ele sempre me empurra”.“– Ela é antipática e reclama de tudo”. “– Ele é fedido como um macaco”. E assim foi. A professora ouviu tu-do atentamente. Em seguida, começou um pequeno discurso para justificar porque não se deve empurrar nem xingar os outros. E qual foi o discurso? O nosso discurso iluminista e judaico-cristão. “– Não pode empurrar a coleguinha por-que ela vai se machucar. Ela é igual a você. Tem que respeitar”. E a professora continuou, desta vez olhando para a menina que proferiu o xingamento: “– Não pode xingar o coleguinha porque somos todos filhos de Deus e Ele nos cri-ou para sermos irmãozinhos. E não se pode ofender o coleguinha, não pode xingar disso, pois ofende o outro, tá? Vo-cê tem que gostar dos seus coleguinhas”. E os dois são liberados para o recreio.

Fatos como esse acontecem todos dias em nossas escolas. Pode variar a idade das crianças e adolescentes, o tipo de conflito, o motivo, o empurrão ou o xingamento, mas conflitos acontecem. E a eles se seguem, geralmente, argumen-tos do tipo: “Somos iguais. Devemos nos respeitar”. Éticas de máximas, de convite e aconselhamento.

Suponhamos que além desses argumentos – éticas de máximas, de convite e aconselhamento –, a professora tivesse também argumentado o seguinte: “Você pode ter pressa e pode até achar que ela é lenta para sair da sala. Você pode pensar o que quiser dela. Mas, por motivo nenhum, você pode empurrá-la.” E também: “Você pode não gostar dele. Você até não precisa gostar dele. Mas isso não lhe dá o direito de tratá-lo mal e xingá-lo. Por motivo nenhum você po-de xingar outra pessoa de macaco.” Observe que nestes argumentos não se busca convencer de que somos todos iguais ou que devemos nos amar. Defende-se “apenas” que se tolerem, ou seja, que possam conviver sem conflitos que levem à agressão física e à desqualificação do outro. Essa suposta intervenção da professora se enquadraria numa justificativa que reclama um comportamento mínimo, mas urgente e necessário. Ética de mínimos, ou seja, moral-mente exigível.


bethlouise706: obgd
respondido por: josianemachadodasilv
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Resposta:

O preconceito é um julgamento formado antecipadamente, caracterizado principalmente por não ter lógica ou fundamento crítico. Geralmente, ele é expresso por meio de atitudes discriminatórias, para com outras pessoas, tendências de comportamento, crenças e sentimentos.

A origem do preconceito está nos valores, ideologias, interesses ou crenças de um determinado grupo social. O preconceito parte de uma visão de mundo pouco elaborada, repleta de ideias e certezas que não sobrevivem a um mínimo de reflexão ou exame crítico.

As diferenças e os diferentes são abandonados por nos incomodar. São desconhecidas, nos causam estranheza e às vezes medo. E neste permanente jogo de optar pelo semelhante e afastar do diferente, estruturamos nossos preconceitos que passam a governar nossas escolhas. Influenciam o que incluímos e o que excluímos.


bethlouise706: obgda
josianemachadodasilv: de nada <3
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