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Henry Ford. Empreendedor
O empresário e inventor norte americano responsável pela evolução da indústria automobilística, Fundador da Ford Motor Company, criador do modelo Ford T e do sistema de produção em série, conhecido como Fordismo.
Iniciou sua vida como um simples mecânico, chegando a ocupar o cargo de engenheiro chefe da “Edison Illuminating Company”, em Detroit. Empresa essa de propriedade de Thomas Edison.
Com a inovação na produção de automóveis de sua empresa, cria-se o Fordismo, com seus princípios em: Intensificação modelo esse que consiste em reduzir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e matérias-primas com a rápida colocação do produto no mercado. A Economicidade que consiste em reduzir ao mínimo o estoque da matéria-prima em transformação, de tal forma que uma determinada quantidade de automóveis (a maior possível) já estivesse sendo vendida no mercado antes do pagamento das matérias-primas consumidas. O princípio de Produtividade que consiste em aumentar a quantidade de produção por trabalhador na unidade de tempo mediante a especialização e a linha de montagem, e o uso de máquinas operadas pelo homem no processo de produção, que agilizava a saída desse produto.
O Ford Modelo T, que no Brasil foi apelidado de Ford de Bigode, se tornou o produto que popularizou o automóvel, foi produzido por 19 anos entre os anos de 1908 e 1927 era um veiculo um veículo fácil de dirigir, bonito, robusto, de simples manutenção, seguro e principalmente barato. Isso ajudou a imprensa e o nome Ford crescerem no mercado. Para facilitar a produção do Ford T, Henry Ford criou um sistema de esteira, que movimentava o carro de forma que cada operário executasse a sua operação com mais facilidade, isto aumentou em muito a produtividade, um carro ficava pronto a cada 98 minutos. Em 1913 a fábrica já produzia 800 carros por dia. Em 1926 já tinha 88 usinas e produzia 2.000.000 de carros por ano. Feitos esses que foram fundamentais para a modernização que caracterizou a Segunda Revolução Industrial.
Enquanto para os empresários o Fordismo foi muito positivo, para os trabalhadores ele gerou complicações, como o trabalho repetitivo e desgastante, a falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional dos operários. O sistema também se baseava no pagamento de baixos salários como forma de reduzir custos na produção. Estabeleceu a jornada de 8 horas de trabalho com o salário mínimo de U$5,00/dia trabalhado.
Devido à rigidez do método produtivo, o fordismo entra em declínio a partir da década de 1970. Nesta época aconteceram as sucessivas crises do petróleo e a entrada dos japoneses no mercado automobilístico, com novos modelos de administração e produção que tomaram o mercado.
Referencias: Livro - Gestão Empresarial de Taylor aos nossos dias.