9.
“Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem ideia alguma; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo com numa palavra: da experiência”. LOCKE, J. Ensaio sobre o entendimento humano. Livro II, cap. 1, p. 57. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Nova Cultural, 2005.
Com base na passagem acima e no que foi discutido no Módulo 5, é correto afirma que:
Segundo Locke, a mente humana é “um papel em branco” que só pode ser preenchido pela reflexão teórica.
Diferentemente de Descartes, Locke prioriza o conhecimento gerado pela metafísica, e não pela experiência.
Diferentemente de Descartes, Locke deposita no objeto, e não no sujeito, a fonte de onde parte o conhecimento.
Para Locke, o sujeito independe do contato com os objetos do mundo exterior para gerar ideias.
Para Locke, a base do conhecimento empírico está situada não no objeto, mas no sujeito.
Respostas
respondido por:
40
A alternativa mais aparentemente correta é a seguinte:
"Diferentemente de Descartes, Locke deposita no objeto, e não no sujeito, a fonte de onde parte o conhecimento."
Pois, a partir desse texto, podemos concluir que Locke acreditava que o homem era um "papel a ser preenchido" e os "caracteres" inseridos neste papel seriam a própria experiência, ou seja, a sua percepção dos eventos exteriores. Sendo assim, o sujeito (o homem, o papel) observa o objeto (qualquer coisa exterior ao sujeito) e, usando de seus sentidos e meios de percepção do mundo, tira disso suas conclusões; e a esse processo damos o nome de experienciar.
Espero ter ajudado.
"Diferentemente de Descartes, Locke deposita no objeto, e não no sujeito, a fonte de onde parte o conhecimento."
Pois, a partir desse texto, podemos concluir que Locke acreditava que o homem era um "papel a ser preenchido" e os "caracteres" inseridos neste papel seriam a própria experiência, ou seja, a sua percepção dos eventos exteriores. Sendo assim, o sujeito (o homem, o papel) observa o objeto (qualquer coisa exterior ao sujeito) e, usando de seus sentidos e meios de percepção do mundo, tira disso suas conclusões; e a esse processo damos o nome de experienciar.
Espero ter ajudado.
respondido por:
2
RESPOSTA: obra “Ensaio sobre o entendimento humano” (Livro 2, cap. 1, seção 2): O CORRETO AFIRMAR É
II e III
Perguntas similares
7 anos atrás
7 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás