quais são os primeiros sinais de aclimatação que o corpo apresenta quando expostos a altitudes muito elevadas ?
Respostas
s temperaturas extremamente baixas podem levar o corpo humano � hipotermia, a perda de calor corp�reo que determina a queda da temperatura do corpo e compromete o metabolismo. A grosso modo, a hipotermia � deflagrada quando a temperatura corporal vai abaixo dos 35� C. A cada grau cent�grado de calor perdido pelo corpo, o fluxo cerebral diminui em 6%, de modo que, aos 32� C, j� come�am a aparecer sinais de confus�o mental e dificuldade de racioc�nio.
Aos 30� C, os reflexos mostram-se comprometidos e a pessoa adquire um aspecto sombrio: pupilas fixas e movimentos desordenados. A partir dos 26� C h� risco de vida, com ocorr�ncia de arritmias e possibilidade de coma. Se o corpo atingir os 20� C, a morte � praticamente certa. Contudo, esta progress�o fatal � perfeitamente control�vel e revers�vel. Ao sentir sintomas da hipotermia, a pessoa deve buscar formas de aquecer seu corpo, seja transferindo-se para locais mais quentes ou cobrindo-se com roupas.
Al�m disso, o frio extremo costuma causar a necrose de partes do corpo expostas a baixas temperatura por longo per�odo. Neste caso, o mal � irrevers�vel.
Respira��o e press�o
O grande problema das grandes escaladas est� relacionado � respira��o. Trata-se do que os alpinistas chamam de "Mal das Montanhas". Ele pode se manifestar de diferentes formas e em diferentes graus, variando de acordo com as caracter�sticas de cada organismo, mas o fato � que est� sempre relacionado � falta de oxig�nio.
Na verdade, o ar na montanha n�o tem menos oxig�nio do que o ar ao n�vel do mar. O problema est� na capta��o deste oxig�nio. "Seja a 8000 m ou em Santos, a porcentagem de oxig�nio no ar � a mesma, cerca de 30%. Contudo, a press�o parcial do ar atmosf�rico diminui com a altitude", explica o m�dico Ricardo Yoshio, do Centro de Medicina da Atividade F�sica e do Esporte (Cemafe) da Unifesp. Para se adaptar a essa baixa press�o atmosf�rica o corpo de auto-regula, aumentando a freq��ncia respirat�ria. Portanto, � medida que se sobe a montanha, a capta��o de oxig�nio para os tecidos torna-se mais dif�cil, e ocorrem sintomas como dores de cabe�a, n�useas, lentid�o de racioc�nio, dores musculares, fadiga e taquicardia.
Por mera adapta��o f�sica, a press�o dos gases dentro do corpo (seja no sangue, entre as articula��es ou nos pulm�es) aumenta. Desta diferen�a de press�o decorrem os problemas mais s�rios do alpinismo, em geral em altitudes superiores a 4000 m. A alta press�o do ar no corpo pode causar edemas cerebrais, pulmonares ou oculares. Esses problemas se intensificam se a escalada acontecer muito r�pido, dificultando a adapta��o do corpo � diferen�a de press�o.