• Matéria: Filosofia
  • Autor: l5uao0linceyasmilala
  • Perguntado 9 anos atrás

o que Maquiavel toma como base para sua teoria política?

Respostas

respondido por: eiamorzinho
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Maquiavel rompe com os valores morais cristão e com a ÉTICA , produzindo a etica do governante relativa - vale tudo para estar no poder.
Virtu= qualidade excepcional de um governate
Fortuna= deusa romana da sorte
O individuo de virtu é aquele que se mantem no poder mediante as adversidades criadas pela fortuna

respondido por: eduhlp
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O conjunto de idéias de Maquiavel constituiu um marco que dividiu a história das teorias políticas. Em Platão (428 – 348 a.C.), Aristóteles (384 – 322 a.C.), Tomás de Aquino (1225 – 1274) ou Dante (1265 – 1321), o estudo da teoria do estado e da sociedade vinculava-se à moral e constituía-se como ideais de organização política e social. O mesmo podemos dizer de Erasmo de Rotterdam (1465 – 1536) no Manual do Príncipe Cristão, ou Thomas More (1478 – 1535) na Utopia, que constróem modelos ideais de bom governante de uma sociedade justa baseados num humanismoabstrato.

Maquiavel não é idealista. É realista. Propõe estudar a sociedade pela análise da verdade efetiva dos fatos humanos, sem perder-se em vãs especulações. O objeto de suas reflexões é a realidade política, pensada em termos de prática humana concreta. Seu maior interesse é o fenômeno do poder formalizado na instituição do Estado, procurando compreender como as organizações políticas se fundam, se desenvolvem, persistem e decaem. Conclui, através do estudo dos antigos e da intimidade com os poderosos da época, que os homens são todos egoísta e ambiciosos, só recuando da prática do mal quando coagidos pela força da lei. Os desejos e as paixões seriam os mesmos em todas as cidades e em todos os povos. Quem observa os fatos do passado pode prever o futuro em qualquer república e usar os métodos aplicados desde a Antigüidade ou, na ausência deles, imaginar novos, de acordo com a semelhança entre as circunstâncias entre o passado e o presente.

Em sua obra de maior expressão, O Príncipe, Maquiavel discorre 26 capítulos de como deve ser e agir o governante ideal, capaz de garantir a soberania e a unidade de um Estado. Em seu segundo capítulo, deixa claro que trata de governos monárquicos – “Não tratarei das repúblicas, pois em outros lugares falei a respeito delas.” (O Príncipe, cap. II) – já que suas idéias sobre as repúblicas são expostas em Discorsi sopra la prima deca di Tito Livio.


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