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A revogação do embargo econômico a Cuba pelos Estados Unidos ganhou a tônica dos noticiários nos últimos dias. No Brasil, muitos intelectuais e acadêmicos ainda defendem Cuba como vítima do embargo e do Imperialismo, ou como exemplo de avanços em saúde e educação, reproduzindo os mitos que Eduardo Galeano expôs em “As Veias Abertas da América Latina”, livro que o próprio autor hoje repudia. O que muitos não sabem é que o embargo americano nem de longe foi a causa da pobreza a que a população cubana é submetida pela ditadura dos irmãos Castro, e que seus indicadores sociais definham com a rigidez de um regime que tenta resistir ao tempo. E se se critica a violação de direitos humanos na prisão de Guantánamo, também é preciso criticar essas mesmas violações na imensa prisão que é toda a ilha de Cuba. A esquerda que escolheu a social-democracia deixou para trás a alternativa autoritária oriunda do leninismo e do stalinismo, mas as sociedades que permaneceram sob essas bandeiras ainda se constituem em notáveis exemplos de violações de direitos humanos e ausência de liberdades individuais, assuntos já discutidos em vários textos que o leitor pode acessar no tema Socialismo/Comunismo.
Espero ter ajudado