Satélite
Fim de tarde.
No céu plúmbeo 1
A Lua baça 2
Paira
Muito cosmograficamente
Satélite.
Desmetaforizada,
Desmitificada,
Despojada do velho segredo de melancolia,
Não é agora o golfão de cismas,
O astro dos loucos e dos enamorados,
Mas tão-somente
Satélite.
Ah Lua deste fim de tarde,
Demissionária de atribuições românticas,
Sem show para as disponibilidades sentimentais!
Fatigado de mais-valia,
Gosto de ti, assim:
Coisa em si,
– Satélite.
No contexto do poema, cria-se uma relação entre Lua
e satélite, a qual se constitui em:
a causa e consequência, tendo o eu lírico mudado sua
visão sobre a Lua devido às desilusões amorosas.
B oposição, visto que, em contraponto ao termo Lua, sa-
télite denota uma visão não idealizada da realidade.
c complementação, pois a Lua só existe se também
for vista como satélite.
D cronologia, pois, com o passar do tempo, a Lua
perde seu encanto e se torna apenas satélite.
e contraditória, porque um mesmo objeto pode ser
Lua e satélite ao mesmo tempo.
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e contraditória, porque um mesmo objeto pode ser
Lua e satélite ao mesmo tempo.
Lua e satélite ao mesmo tempo.
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