Leia o texto que segue:
A onda
a onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda
BANDEIRA, Manuel. A Estrela da Tarde. Rio de Janeiro, 1960 (edição do autor).
A leitura do poema ‘A onda’, de Manuel Bandeira, permite ao leitor a percepção de que:
ALTERNATIVAS
O poema é um texto crítico sobre a violência.
O poema é somente um texto crítico sobre a poluição.
O poema faz referência à poluição tão visível em praias brasileiras.
O poema não tem ritmo e nem mesmo palavras que constroem uma imagem.
Existe um ritmo obtido pela repetição de consoantes (n, d) e vogais (a, o) que imprimem ao texto a ideia de movimentos como os das ondas.
Respostas
A leitura do poema ‘A onda’, de Manuel Bandeira, permite ao leitor a percepção de que:
Existe um ritmo obtido pela repetição de consoantes (n, d) e vogais (a, o) que imprimem ao texto a ideia de movimentos como os das ondas.
Explicação:
A sonoridade foi explorada com a repetição das vogais "a" e "o", e das consoantes "n" e "d".
Esse recurso tem como efeito a musicalidade e a sugestão do balanço do mar.
As vogais que se alternam nos dois primeiros versos são: "a" e "o".
As orais são: "A onda anda / aonde anda";
as nasais são: "A onda anda / aonde anda".
A figura de linguagem que trabalha a repetição de sons vocálicos é assonância; a que trabalha a repetição de sons consonantais é aliteração.
O ponto de interrogação sugere o desejo de saber "aonde" está a onda.
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