No ultimo verso da primeira estrofe ("que não é bem o mal de toda gente,"), do poema a seguir, a palavra "bem" pode ser substituída, sem prejuízo, por qual palavra?
A) proveitoso
B) exatamente
C) correto
D) suficiente
É) sofrível
Respostas
Olá.
Tudo bem?
Conforme a leitura, entende-se que:
A- Incorreta, uma vez que 'proveitoso' não pode ser substituída, pois ficaria sem sentido como "que não é proveitoso de toda gente", ou seja, sem nexo.
B- Correta. A palavra 'exatamente' corresponde corretamente ao verso, podendo ser substituído sem alterar o sentido da frase.
C. Incorreta, a palavra não tem sentido na frase.
D. Incorreta, já que suficiente ficaria estranho na frase.
E. Incorreta, pois não tem relação alguma com a respectiva frase.
Abraços!
No ultimo verso da primeira estrofe ("que não é bem o mal de toda gente,"), do poema a seguir, a palavra "bem" pode ser substituída, sem prejuízo, por exatamente.
A estrofe começa com a seguinte frase: "E sei apenas do meu próprio mal / Que não é bem o mal de toda gente", ou seja, o poeta se refere ao seu mal que, segundo ele mesmo, não é exatamente o mal de todos. Assim, ele procura diferenciar o que ele mesmo sofre, afirmando ao mesmo tempo não poder entender completamente o que sofre o outro.
- A) proveitoso: a palavra "proveitoso" não atende ao sentido que o autor tentou dar na frase: "que não é proveitoso o mal de toda gente" dá outra ideia.
- B) exatamente : é a alteração correta: "que não é exatamente o mal de toda gente".
- C) correto : "que não é correto o mal de toda gente": a frase está fora do sentido pretendido pelo autor.
- D) suficiente : "que não é suficiente o mal de toda gente" traz a ideia de que os outros sofrem menos, quando na verdade o autor está apontando para a diferença, e não para a inferioridade dos outros sofrimentos.
- E) sofrível: falso pelo mesmo motivo da alternativa anterior.
Este texto é de Mário Quintana, um dos maiores poetas da história da língua portuguesa. As primeiras linhas são as seguintes, do poema "A Rua dos Cata-Ventos":
- Eu nada entendo da questão social.
- Eu faço parte dela, simplesmente...
- E sei apenas do meu próprio mal,
- Que não é bem o mal de toda a gente,
- Nem é deste Planeta... Por sinal
Agora que você sabe que no ultimo verso da primeira estrofe ("que não é bem o mal de toda gente,"), do poema a seguir, a palavra "bem" pode ser substituída, sem prejuízo, por exatamente, aprofunde seus conhecimentos:
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Matéria: Português
Nível: Ensino superior