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A imigração árabe no Brasil tem início com a chegada de imigrantes árabes que começaram a desembarcar no País em fins do século XIX. No início do século XX, esse fluxo imigratório cresceu e passou a se tornar importante.A maioria é de origem libanesa, enquanto o restante é, predominantemente, de origem síria. É notável, também, a presença de palestinose jordanianos.
Os dados sobre o número de descendentes de árabes no Brasil são discrepantes. O censo nacional do IBGE não questiona a ancestralidade do povo brasileiro há várias décadas. No último censo a questionar a ancestralidade, o de 1940, 107.074 brasileiros disseram ser filhos de pai sírio, libanês, palestino, iraquiano ou árabe. Os árabes natos eram 46.105 e os naturalizados brasileiros, 5.447. O Brasil tinha 41.169.321 habitantes na época do censo, portanto árabes e filhos eram 0,38% da população do Brasil em 1940.[2] Atualmente, muitas fontes citam que milhões de brasileiros descendem de árabes. O Itamaraty afirma haver entre 7 e 10 milhões de descendentes de libaneses no Brasil.[3] Contudo, pesquisas independentes, baseadas na autodeclaração do entrevistado, encontraram números bem menores. Segundo pesquisa do IBGE de 2008, 0,9% dos brasileiros brancos entrevistados disseram ter origem familiar no Oriente Médio, o que daria cerca de um milhão de pessoas.[4] Segundo outra pesquisa, de 1999, do sociólogo, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Simon Schwartzman, somente 0,48% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter ancestralidade árabe, percentual que, numa população de cerca de 200 milhões de brasileiros, representaria em torno de 960 mil pessoas.[5]