Fonte: Disponível em: . Acesso em: 15 ago. 2016. A Língua Portuguesa é composta de muitos detalhes e, mesmo para os nativos de nosso idioma, algumas regras de gramática podem confundir na hora de escrever ou falar. Nesse contexto e considerando os dados apresentados, avalie as afirmações que seguem: I. Muitos adjetivos podem atrapalhar a clareza do texto. II. Muitos adjetivos podem ajudar na clareza do texto. III. O excesso do pronome relativo “que” pode tornar o texto confuso. IV. O excesso do pronome relativo “que” pode tornar o texto objetivo. Quanto aos erros gramaticais a serem evitados na escrita, é correto o que se afirma em:
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Olá.
É tudo uma questão de parcimônia.
Deve haver um equilíbrio tanto na quantidade de adjetivos quanto na de pronomes, neste caso, o pronome relativo que.
Um adjetivo serve para caracterizar e ou determinar um substantivo.
Se coloca-se dois ou mais adjetivos para essas funções, obtemos uma locução adjetiva.
Acredito que dois adjetivos no máximo sejam suficientes para determinar ou enfatizar um objeto.
Exemplos:
João é um estudante. (Sem adjetivo)
João é um estudante motivado. (Agora temos uma adjetivo - motivado);
João é um estudante motivado e feliz. (Agora temos dois adjetivos - motivado e feliz);
Entretanto, se passar disso, presumo que problemas de compreensão podem ocorrer. Ou seja, começa a complicar.
João é um estudante motivado, atencioso e feliz. Agora são três. Se continuar assim, começa a ocorrer uma "poluição visual" no texto.
O que pode interferir na coerência e coesão do texto.
Nestes exemplos, são poucas linhas. Entretanto, uma redação, há chances de interpretações erradas.
Por isso, deve-se ter moderação.
O mesmo vale para o pronome relativo que. Um pronome serve para substituir um nome. Para que não fiquemos repetindo a mesma palavra.
Ex.:
Messi é muito talentoso. Messi ganhou o prêmio de melhor jogador do mundo.
Ficaria melhor assim:
Messi é muito talentoso. Ele ganhou o prêmio de melhor jogador do mundo.
Onde o pronome pessoal Ele refere-se ao sujeito Messi exposto anteriormente.
Com o pronome relativo a leitura fica cansativa e cacofônico.
Exemplo do texto logo abaixo:
“Hoje, disseram-me que o homem que aqui veio, que me procurou e que não quis deixar o nome, é o mesmo que ontem me telefonou”.
Pode ser escrito assim:
"“Hoje, disseram-me que o homem veio aqui, me procurou e não quis deixar o nome, é o mesmo que ontem me telefonou”."
Isto é, o segundo texto ficou mais simples de entender e mais belo esteticamente.
Sugestão de leitura da Gramática do saudoso professor Celso Cunha que aborda diversas nuances da língua portuguesa.
Espero ter ajudado!
É tudo uma questão de parcimônia.
Deve haver um equilíbrio tanto na quantidade de adjetivos quanto na de pronomes, neste caso, o pronome relativo que.
Um adjetivo serve para caracterizar e ou determinar um substantivo.
Se coloca-se dois ou mais adjetivos para essas funções, obtemos uma locução adjetiva.
Acredito que dois adjetivos no máximo sejam suficientes para determinar ou enfatizar um objeto.
Exemplos:
João é um estudante. (Sem adjetivo)
João é um estudante motivado. (Agora temos uma adjetivo - motivado);
João é um estudante motivado e feliz. (Agora temos dois adjetivos - motivado e feliz);
Entretanto, se passar disso, presumo que problemas de compreensão podem ocorrer. Ou seja, começa a complicar.
João é um estudante motivado, atencioso e feliz. Agora são três. Se continuar assim, começa a ocorrer uma "poluição visual" no texto.
O que pode interferir na coerência e coesão do texto.
Nestes exemplos, são poucas linhas. Entretanto, uma redação, há chances de interpretações erradas.
Por isso, deve-se ter moderação.
O mesmo vale para o pronome relativo que. Um pronome serve para substituir um nome. Para que não fiquemos repetindo a mesma palavra.
Ex.:
Messi é muito talentoso. Messi ganhou o prêmio de melhor jogador do mundo.
Ficaria melhor assim:
Messi é muito talentoso. Ele ganhou o prêmio de melhor jogador do mundo.
Onde o pronome pessoal Ele refere-se ao sujeito Messi exposto anteriormente.
Com o pronome relativo a leitura fica cansativa e cacofônico.
Exemplo do texto logo abaixo:
“Hoje, disseram-me que o homem que aqui veio, que me procurou e que não quis deixar o nome, é o mesmo que ontem me telefonou”.
Pode ser escrito assim:
"“Hoje, disseram-me que o homem veio aqui, me procurou e não quis deixar o nome, é o mesmo que ontem me telefonou”."
Isto é, o segundo texto ficou mais simples de entender e mais belo esteticamente.
Sugestão de leitura da Gramática do saudoso professor Celso Cunha que aborda diversas nuances da língua portuguesa.
Espero ter ajudado!
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