Respostas
o primeiro momento do ciclo de vida, devemos analisar a utilização de recursos naturais na obtenção da matéria-prima. O vidro é composto basicamente por areia, calcário, barrilha, alumina, corantes e descorantes. Em sua maioria são elementos facilmente encontrados na natureza e, em parte, renováveis. Já a garrafa PET é feita basicamente de plástico, derivado do petróleo, fonte não renovável e emitente de gases de efeito estufa. Neste aspecto, pode-se dizer que a garrafa de vidro é melhor opção que a de plástico.
Na segunda fase, na fabricação das garrafas, independente da composição de que são feitas, a emissão de gases de efeito estufa e a utilização de energia e de recursos naturais, a longo prazo, serão menores na produção da garrafa de vidro, tendo em vista a possibilidade de serem produzidas apenas uma única vez e reutilizadas até 40 vezes, em média.
Em termos logísticos, acredito que as garrafas PET são as menos impactantes por dois motivos. Primeiro, porque as embalagens descartáveis são mais leves, possuindo a melhor relação peso/conteúdo do mercado. A garrafa PET de dois litros tem em média apenas 47g, enquanto uma garrafa de vidro de um litro para refrigerante pesa 950g. Segundo, elas podem ser comprimidas para estocagem, cabendo no mesmo espaço mais garrafas do que as de vidro. Além disso, as garrafas de vidro, por serem mais pesadas, farão o caminhão emitir mais CO2 para transportá-las, somando-se, ainda, a emissão de CO2 no seu retorno à fábrica.