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Um moinho de vento, em sentido restrito, é um moinho que usa as hélices como elemento de captação e conversão da energia eólica para outro tipo de energia apropriada para movimentar outros mecanismos.
É essa a utilização tradicional da energia do vento, em terra, em Portugal e noutros países mediterrânicos.
Em sentido lato, chama-se moinho de vento a qualquer motor movido a energia eólica, quer este motor esteja contido num edifício, como nos moinhos holandeses, que não são propriamente moinhos e sim bombas de água, quer seja apenas um sistema de pás montado no topo de uma torre, como nas modernas turbinas eólicas, geradoras de electricidade para movimentar as bombas centrífugas.
A partir de 1970 os moinhos de vento na Holanda foram sendo substituídos, no bombeamento de água, por motores elétricos, mais eficientes e confiáveis.
As primeiras referências conhecidas a moinhos de vento datam do século X. Crê-se que aparelhos movidos a vento eram utilizados no Tibete em rituais e práticas oratórias.
No Oriente este tipo de estrutura mecânica começou por ter aplicação prática para facilitar o trabalho do homem, sendo utilizada para a elevação (ou bombagem) de água.
No Ocidente, terá sido inicialmente aplicada pelos Persas à moagem de cereais. Na Europa, o mais antigo de moinho de vento conhecido trabalhava em Inglaterra em 1185.
O moinho de tipo mediterrânico é composto por um corpo de pedra com quatro a seis metros de altura e sensivelmente o mesmo diâmetro e cuja forma, embora se assemelhe a um cilindro, é na verdade um tronco de cone.
Em torno do topo deste corpo central existe uma calha, denominada frechal, sobre a qual assenta uma cúpula móvel, de forma cónica e à qual se dá o nome de capelo.
Tipicamente, no vértice do capelo é montado um catavento (com hifen), cujo eixo se prolonga na vertical para o interior do moinho, fazendo rodar um dispositivo indicador que permite ao moleiro (operador do moinho) determinar a direção do vento sem dele sair.
Moinho de vento de tipo mediterrânico em Portugal era construído em madeira, alvenaria ou palha de centeio, o capelo é atravessado na diagonal por um mastro, eixo ou pião de madeira, que se estende por cerca de cinco metros para o seu exterior.
Nesse prolongamento exterior, encontram-se fixadas em forma de cruz as varas ou braços, onde se fixam as velas de pano com formato triangular.
Dois dos vértices das velas estão fixos a uma vara, o que permite que estas sejam enroladas na respectiva vara quando o moinho de vento se encontra imobilizado, ou então estendidas sendo o terceiro vértice atado à vara que sucede aquela onde a vela está fixa.
Esta situa-se mais atrás e dá uma inclinação á vela a qual permite que ao ser actuada pelo vento faça imprimir ao moinho um movimento de rotação.
Estas varas de auxílio à armação e esticagem das velas, são denominadas vergas, e estão colocadas de forma a dividirem a meio o ângulo formado pelas varas.
É essa a utilização tradicional da energia do vento, em terra, em Portugal e noutros países mediterrânicos.
Em sentido lato, chama-se moinho de vento a qualquer motor movido a energia eólica, quer este motor esteja contido num edifício, como nos moinhos holandeses, que não são propriamente moinhos e sim bombas de água, quer seja apenas um sistema de pás montado no topo de uma torre, como nas modernas turbinas eólicas, geradoras de electricidade para movimentar as bombas centrífugas.
A partir de 1970 os moinhos de vento na Holanda foram sendo substituídos, no bombeamento de água, por motores elétricos, mais eficientes e confiáveis.
As primeiras referências conhecidas a moinhos de vento datam do século X. Crê-se que aparelhos movidos a vento eram utilizados no Tibete em rituais e práticas oratórias.
No Oriente este tipo de estrutura mecânica começou por ter aplicação prática para facilitar o trabalho do homem, sendo utilizada para a elevação (ou bombagem) de água.
No Ocidente, terá sido inicialmente aplicada pelos Persas à moagem de cereais. Na Europa, o mais antigo de moinho de vento conhecido trabalhava em Inglaterra em 1185.
O moinho de tipo mediterrânico é composto por um corpo de pedra com quatro a seis metros de altura e sensivelmente o mesmo diâmetro e cuja forma, embora se assemelhe a um cilindro, é na verdade um tronco de cone.
Em torno do topo deste corpo central existe uma calha, denominada frechal, sobre a qual assenta uma cúpula móvel, de forma cónica e à qual se dá o nome de capelo.
Tipicamente, no vértice do capelo é montado um catavento (com hifen), cujo eixo se prolonga na vertical para o interior do moinho, fazendo rodar um dispositivo indicador que permite ao moleiro (operador do moinho) determinar a direção do vento sem dele sair.
Moinho de vento de tipo mediterrânico em Portugal era construído em madeira, alvenaria ou palha de centeio, o capelo é atravessado na diagonal por um mastro, eixo ou pião de madeira, que se estende por cerca de cinco metros para o seu exterior.
Nesse prolongamento exterior, encontram-se fixadas em forma de cruz as varas ou braços, onde se fixam as velas de pano com formato triangular.
Dois dos vértices das velas estão fixos a uma vara, o que permite que estas sejam enroladas na respectiva vara quando o moinho de vento se encontra imobilizado, ou então estendidas sendo o terceiro vértice atado à vara que sucede aquela onde a vela está fixa.
Esta situa-se mais atrás e dá uma inclinação á vela a qual permite que ao ser actuada pelo vento faça imprimir ao moinho um movimento de rotação.
Estas varas de auxílio à armação e esticagem das velas, são denominadas vergas, e estão colocadas de forma a dividirem a meio o ângulo formado pelas varas.
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