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Escritora por paixão e por profissão, Giselda Nicolelis é uma especialista quando o assunto é escrever para o público jovem. Já são inúmeros os prêmios literários que comprovam a habilidade notável da autora. Em seu hall de sucessos constam livros reconhecidos facilmente como Sonhar é possível? e O sol da liberdade.
Todavia, foi com a obra O segredo da casa amarela que Giselda Laporta Nicolelis revelou um de seus atributos louváveis. A capacidade de decodificar tramas cotidianas e aparentemente “pesadas” para o público mais novo, em ótimas estórias destinadas a jovens. O segredo é perceptível. Nicolelis traz assuntos corriqueiramente destinados ao universo adulto para a realidade dos jovens, modificando elementos, sempre com a intenção de aproximar ao máximo as suas tramas da realidade de seus leitores.
Tal estratégia foi muito bem aplicada em O segredo da casa amarela. Trata-se de uma ficção policial cheia de suspense. O protagonista, o menino Wanderlei, desafia a sua própria astúcia e coragem, junto com os seus amigos de futebol – Jaime, Zarolho, Pedro, Camaleão, e outros –, para desvendar o que está por trás dos novos e misteriosos moradores da bela casa amarela, situada na vila onde moram.
Para descobrir algo os jovens agem deliberadamente, sem a participação de policiais e de seus pais. Wanderlei chega a se empregar na casa, como uma espécie de boy sem motocicleta, na esperança de obter alguma pista.
Outro colega, o Jaime, vai além, fantasia-se de mulher para abiscoitar um posto de trabalho na casa suspeita. Lá, Jaime se passa por Jaira, uma modesta faxineira.
No final, o esforço é recompensado. O mistério é resolvido. O tal seu João, residente da casa, era na realidade um poderoso bicheiro. Os documentos que o garoto Wanderlei transportava de um canto para o outro como boy eram notas polpudas, frutos da arrecadação das apostas.
Orgulhosos, pois ao fim, com a ajuda de José, um investigador policial, o caso é solucionado. A humilde – e saudosa – vila periférica volta aos seus dias utópicos de tranqüilidade.
Vale a pena ler para matar a saudade de um Rio de Janeiro romântico e tranqüilo de outrora.
Todavia, foi com a obra O segredo da casa amarela que Giselda Laporta Nicolelis revelou um de seus atributos louváveis. A capacidade de decodificar tramas cotidianas e aparentemente “pesadas” para o público mais novo, em ótimas estórias destinadas a jovens. O segredo é perceptível. Nicolelis traz assuntos corriqueiramente destinados ao universo adulto para a realidade dos jovens, modificando elementos, sempre com a intenção de aproximar ao máximo as suas tramas da realidade de seus leitores.
Tal estratégia foi muito bem aplicada em O segredo da casa amarela. Trata-se de uma ficção policial cheia de suspense. O protagonista, o menino Wanderlei, desafia a sua própria astúcia e coragem, junto com os seus amigos de futebol – Jaime, Zarolho, Pedro, Camaleão, e outros –, para desvendar o que está por trás dos novos e misteriosos moradores da bela casa amarela, situada na vila onde moram.
Para descobrir algo os jovens agem deliberadamente, sem a participação de policiais e de seus pais. Wanderlei chega a se empregar na casa, como uma espécie de boy sem motocicleta, na esperança de obter alguma pista.
Outro colega, o Jaime, vai além, fantasia-se de mulher para abiscoitar um posto de trabalho na casa suspeita. Lá, Jaime se passa por Jaira, uma modesta faxineira.
No final, o esforço é recompensado. O mistério é resolvido. O tal seu João, residente da casa, era na realidade um poderoso bicheiro. Os documentos que o garoto Wanderlei transportava de um canto para o outro como boy eram notas polpudas, frutos da arrecadação das apostas.
Orgulhosos, pois ao fim, com a ajuda de José, um investigador policial, o caso é solucionado. A humilde – e saudosa – vila periférica volta aos seus dias utópicos de tranqüilidade.
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