Respostas
Segundo esse mito, o primeiro ser vivo foi P’an Ku, que cresceu durante 18 mil anos dentro de um ovo cósmico. Quando se chocou, a casca acima dele tornou-se o céu, enquanto a casca debaixo tornou-se a terra. Os opostos na natureza foram separados, como masculino e feminino, úmido e seco, claro e escuro, yin e yang, etc. Depois de todo esse esforço, P’an Ku literalmente se despedaçou e suas feições se tornaram o mundo natural. Seus membros se transformaram em montanhas, seu sangue em rios, sua respiração no vento, sua voz nos trovões, seu cabelo na grama, seu suor na chuva, e assim por diante. Seu olho esquerdo se tornou o sol e seu direito se tornou a lua.
Algumas pessoas dizem que os parasitas no corpo de P’an Ku se tornaram a humanidade. Outros dizem que, muitos séculos depois da morte de P’an Ku, uma deusa solitária chamada Nu Wa viu seu reflexo em um lago e criou alguns seres como ela a partir da lama. Estes tornaram-se os aristocratas. A criação desses seres foi um trabalho árduo, e quando Nu Wa agitou uma videira enlameada através do ar, suas gotas se tornaram os plebeus. Anos mais tarde, o céu desabou, criando buracos na terra através do qual águas subiram para formar um grande dilúvio. Nu Wa remendou a terra, mas ficou esgotada por seu trabalho e morreu. Seu corpo, como o de P’an Ku, formou ainda mais recursos naturais no mundo.
Tribos indigenas de Blackford
Segundo a lenda dessa tribo indígena norte-americana, o Homem Velho veio do sul, criando a terra, plantas e animais enquanto se dirigia para o norte. As primeiras pessoas que ele criou foram uma mulher e seu filho a partir do barro. O Homem Velho mostrou-lhes como coletar plantas para se alimentar e disse que as ervas eram boas para tratamentos de doenças. Ele ensinou-lhes como fazer armas para matar animais e como fazer fogo para que pudessem cozinhá-los. Mais importante ainda, disse-lhes como obter poder espiritual, encontrando seu espírito animal em seus sonhos.
Como muitas outras histórias da origem da humanidade, as lendas dos Blackfoot falam de um grande dilúvio. Uma possível explicação para isso são as inundações em todo o mundo devido aos derretimentos de icebergs que podem ter ocorrido em torno de 5.000 aC, possivelmente o tempo de Noé. Depois do dilúvio, o Homem Velho reuniu as pessoas no topo de uma montanha e deu-lhes água de cores diferentes para beber. Cada cor representa uma linguagem diferente. Os Blackfoot, bem como outras tribos como os Piegan, beberam água negra, e é por isso que falam a mesma língua.
B)
Navajo
Os índios Navajo da América do Norte, acreditavam que Tsohanoai era o deus Sol. Ele assume forma humana e carrega o Sol às costas, todos os dias através do céu. À noite, o Sol descansa, pendurado numa pega na parede ocidental da casa de Tsohanoai. Os dois filhos de Tsohanoai, Nayenezgani (Matador de Inimigos) e Tobadzistsini (Criança de Água) viviam separados do pai, em casa da sua mãe, no extremo ocidente. Quando se tornaram adultos, os dois decidiram procurar o seu pai e pedir-lhe ajuda para combater os espíritos maléficos que aterrorizavam e atormentavam a humanidade.
Lorúba
Na mitologia iorubá o deus supremo é Olorum, chamado também de Olodumare. Não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe, em todos os nove espaços do Orun. Olorum criou o mundo, todas as águas e terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem. Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos demais. Criou o homem de pedra – era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo.
B, Mitologia Grega e Mitologia Nórdica