CASO CLINICO -
Paciente encaminhado a UPA por seus filhos por queixa de depressão. J.C.M. tem 58 anos e há um ano está desempregado. Trabalhou durante 20 anos como técnico de laboratório de uma indústria química, onde diariamente ele estava em contato com etanol. Ele gostava muito do emprego, mas após a substituição de seu supervisor, ele passou a ser perseguido. O novo chefe notou que toda vez que ele voltava do horário de almoço, ele voltava levemente embriagado. Embora negasse insistentemente o uso de álcool, os sintomas eram percebidos por todos: andava meio cambaleante, as pernas muito abertas, tinha dificuldade para se equilibrar, errava o alvo quando ia pegar seus equipamentos de trabalho causando pequenos prejuízos, além da fala embolada. A psicóloga da indústria chegou a conversar com ele, alertando sobre as consequências negativas que ele sofreria caso continuasse a beber no horário de trabalho, mas como ele insistiu em negar o fato, a profissional interpretou que ele tinha desvios de caráter e personalidade dissimulada, sugerindo a gerência o seu desligamento. Atualmente está com depressão severa, com ideias recorrentes de suicídio, porque se sente um velho e incapaz. Casado, três filhos adolescentes que eram sustentados por ele, e nenhuma outra empresa o emprega, devido a sua idade e pelas más referências profissionais que possui.
Pergunta-se:
1) Qual ou quais áreas encefálicas podem estar envolvidas na situação descrita acima?
2) Que funções normais são esperadas pela área em questão?
3) Quais são os principais sintomas associadas a síndrome que acometeu a estrutura?
Respostas
respondido por:
33
Depressão e outros
distúrbios de humor
Os neurotransmissores representam os mensageiros do cérebro.
Eles são substâncias químicas que permitem que os neurônios passem sinais entre
si e para outras células do corpo, o que os torna importantíssimos em nossas
funções vitais. Há muitas funções e muitos neurotransmissores, mas um deles
merece destaque: a serotonina.
A serotonina é um neurotransmissor produzido no tronco encefálico, no núcleo da rafe, e desempenha papel em muitas partes do organismo.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a depressão não significa, exatamente, a falta de serotonina em nosso organismo. A crença talvez tenha vindo da efetividade da ação de antidepressivos que aumentam a disponibilidade do neurotransmissor no cérebro, na verdade, o que acontece em casos de depressão, ansiedade e outros distúrbios afetivos, é que a transmissão de serotonina não está tão efetiva quanto deveria.
"Alguns antidepressivos atuam inibindo seletivamente a recaptação da serotonina, aumentando dessa forma a quantidade dela nos espaços entre os neurônios, facilitando a neurotransmissão. Isso faz com que a pessoa tenha o seu humor melhorado, diminuindo também a ansiedade e irritabilidade". "O remédio não vai fazer produzir serotonina, ele vai fazer com que ela não seja degradada
A serotonina é um neurotransmissor produzido no tronco encefálico, no núcleo da rafe, e desempenha papel em muitas partes do organismo.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a depressão não significa, exatamente, a falta de serotonina em nosso organismo. A crença talvez tenha vindo da efetividade da ação de antidepressivos que aumentam a disponibilidade do neurotransmissor no cérebro, na verdade, o que acontece em casos de depressão, ansiedade e outros distúrbios afetivos, é que a transmissão de serotonina não está tão efetiva quanto deveria.
"Alguns antidepressivos atuam inibindo seletivamente a recaptação da serotonina, aumentando dessa forma a quantidade dela nos espaços entre os neurônios, facilitando a neurotransmissão. Isso faz com que a pessoa tenha o seu humor melhorado, diminuindo também a ansiedade e irritabilidade". "O remédio não vai fazer produzir serotonina, ele vai fazer com que ela não seja degradada
marcelo5:
preciso de ajuda tbm.
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