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A Unificação foi um processo iniciado em meados do século XIX e finalizado em 1871, para a integração e posterior unificação de diversos estados germânicos em apenas um: a Alemanha. O processo foi liderado pelo primeiro-ministro prussiano Otto von Bismarck, conhecido como chanceler de ferro, e culminou com a formação do Segundo Reich (Império) alemão.
Em meados do século XIX, o espaço territorial germânico era constituído por diferentes reinos, ducados e cidades livres, que apenas tinham em comum a mesma língua (o alemão) e a mesma base cultural. Nele, a hegemonia política era disputada pelas suas duas principais potências: a Áustria dos Habsburgos, que dominava a Dieta (o Parlamento da Confederação Germânica) e a Prússia, governada pelos Hohenzollern. No plano econômico, o território germânico ainda vivia, em linhas gerais, numa estrutura feudal, em plena Idade Contemporânea; a exceção era a Prússia, mais industrializada, com maior poder económico, que desde 1834 implantara o "Zollverein", uma aliança aduaneira entre os Estados da Liga Alemã.
Desde o início do século XIX que o desejo da unidade nacional podia ser notado, principalmente nos meios acadêmicos e literários. Como exemplo, Freiherr vom Stein, na Prússia tentou implantar um programa político inspirado nessa pretensão, porém acabou sendo afastado em 1808. Após isso a Áustria reimplantou sua influência, e o nacionalismo alemão ficou inoperante até 1848, quando ocorreram diversas revoluções por toda a Europa, a chamada "Primavera dos Povos".
A partir do movimento de Fevereiro de 1848, na França, que conduziu à abdicação de Luís Filipe I de França, nos meses seguintes diversos Estados alemães também se revoltaram, registrando-se manifestações populares e um movimento a favor de um parlamento nacional eleito pelo povo, que elaborasse uma nova constituição para uma Alemanha unificada.
Espero ter ajudado.
Em meados do século XIX, o espaço territorial germânico era constituído por diferentes reinos, ducados e cidades livres, que apenas tinham em comum a mesma língua (o alemão) e a mesma base cultural. Nele, a hegemonia política era disputada pelas suas duas principais potências: a Áustria dos Habsburgos, que dominava a Dieta (o Parlamento da Confederação Germânica) e a Prússia, governada pelos Hohenzollern. No plano econômico, o território germânico ainda vivia, em linhas gerais, numa estrutura feudal, em plena Idade Contemporânea; a exceção era a Prússia, mais industrializada, com maior poder económico, que desde 1834 implantara o "Zollverein", uma aliança aduaneira entre os Estados da Liga Alemã.
Desde o início do século XIX que o desejo da unidade nacional podia ser notado, principalmente nos meios acadêmicos e literários. Como exemplo, Freiherr vom Stein, na Prússia tentou implantar um programa político inspirado nessa pretensão, porém acabou sendo afastado em 1808. Após isso a Áustria reimplantou sua influência, e o nacionalismo alemão ficou inoperante até 1848, quando ocorreram diversas revoluções por toda a Europa, a chamada "Primavera dos Povos".
A partir do movimento de Fevereiro de 1848, na França, que conduziu à abdicação de Luís Filipe I de França, nos meses seguintes diversos Estados alemães também se revoltaram, registrando-se manifestações populares e um movimento a favor de um parlamento nacional eleito pelo povo, que elaborasse uma nova constituição para uma Alemanha unificada.
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