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Aborda-se o tema da globalização e os desafios do Estado-Nação em se manter e perpetuar sua existência em face de tantas influencias da sociedade global* que a todo o momento o faz tremer na base, não que haja um desaparecimento do Estado ao longo do tempo, a maior ameaça não é a extinção, e sim a ressignificação, o que manteria a figura do Estado-nação enquanto entidade, contudo sua função, a razão de sua existência ficaria afetada pelas constantes investidas da sociedade global em tornar este Estado-Nação uma província sob sua égide. Essas investidas estão no nível ideológico-economico e são comandadas pelo ideológico de grupos dominantes presentes em vários países do mundo (seria incorreto falar que um ou um grupo de paises controla o processo, afinal a burguesia imperialista, os banqueiros não residem em um único país x ou y). Existe um aparato ideológico sistematizado e amparado pela episteme** , são documentos que prevê em o procedimento a se tomar para que essas idéias tomem forma no campo econômico e assim materializem-se no espaço. Um exemplo disso é o consenso de Washington, que é recente (FMI, 1989), contudo a produção epistemológica com fim justificativo para tais praticas estão em nosso meio, desde que a Europa se entendeu como centro do mundo, padrão de civilização e modernidade.
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