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TEORIA DOS EXCEDENTES PRODUTIVOS - David Ricardo escreveu a principal obra sobre a teoria dos excedentes produtivos, sua formação, acumulação, distribuição e consumo. O propósito de sua obra era a teoria do valor, em razão de que admitia haver uma quantidade de trabalho despendida na produção de mercadorias e bens, e a repartição e distribuição entre as classes sociais dos latifundiários, operários e capitalistas.
TEORIA DAS VANTAGENS ABSOLUTAS - Adam Smith considerava que uma nação obteria vantagens no comércio internacional, se fosse mais eficiente na produção ou produzisse com menor trabalho uma determinada mercadoria. Posteriormente, David Ricardo desenvolveu as suas idéias construindo a teoria na qual envolvia os custos comparativos na produção de mercadorias. A teoria das vantagens absolutas de Smith deu lugar à teoria das vantagens comparativas de Ricardo que considerava o comércio seria vantajoso para ambas as nações mesmo se produzisse internamente uma determinada mercadoria a custos mais altos, desde que os termos de produtividade entre as nações envolvidas fossem diferentes.
TEORIA DE HECKSCHER – OHLIN - Em 1919, Eli Filip Heckscher formulou uma teoria do comércio internacional, que foi, posteriormente, desenvolvida por Bertil G. Ohlin. Esta teoria é composta pelo teorema denominado Heckscher- Ohlin no qual, cada nação especializa-se e exporta o produto que usa com maior intensidade, o fator de produção mais abundante. (ISTAKE, 2003) O mencionado teorema explica que uma nação é exportadora líquida de bens intensivos em seu fator abundante e importadora líquida de bens intensivos em seu fator escasso.
As teorias acima mencionadas, no entanto, separadamente se apresentam insuficientes para explicar a existência e a intensidade de trocas entre nações. Tanto a vantagem absoluta de Smith bem como a vantagem comparativa de Ricardo é necessária para explicar a natureza do comércio internacional. Smith, Ricardo e Heckscher-Ohlin isoladamente inserem os fatores de produção como elemento essencial às suas teorias, o que significa considerar, de certo modo, a existência de certa produtividade no processo de produção de bens-mercadorias.