• Matéria: Filosofia
  • Autor: iz10
  • Perguntado 8 anos atrás

você costuma experimentar o belo ou o sublime em seu cotidiano? explique

Respostas

respondido por: Biel7710
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Quando o dia é belo geralmente aprendemos coisas boas, e com o silêncio ouvimos, nossa vida fica mais leve em dias bons e acabamos vivendo o sublime sem ter que ficar tão preso, as coisas que nos impedem de vivermos de bem com a vida. 


Neste sentido, o sublime não só se encontra no interior do sujeito, mas também está presente na natureza e principalmente em nossa faculdade do juízo. E assim não podemos julgar como sublime qualquer objeto que existe na natureza, uma vez que o sublime eleva o espírito humano à faculdade da imaginação. A imaginação é capaz de avaliar a grandeza de cada objeto. Já a avaliação estética da grandeza ultrapassa essa faculdade. Diante disso, a natureza é considerada sublime, pois seus fenômenos comportam a ideia de infinitude.

E ainda, podemos falar também sobre o sublime espiritual: “na religião em geral parece que o prostrar-se, a adoração com a cabeça inclinada, com gestos e vozes contritos, cheios de temor, sejam o único comportamento conveniente em presença da divindade.” (KANT, 1995, p. 109). Destarte, somente quando o homem se prostrar diante da divindade e o contemplar numa atitude sincera ele agirá com complacência, agradando a Deus, despertando em si a sublimidade. A sublimidade não está incutida em nosso estado de ânimo, na medida em que nos conscientiza de sermos superiores à natureza em nós e, através disso, também à natureza fora de nós.

Portanto, concluímos que podemos refletir acerca do belo e o sublime no pensamento kantiano através do Juízo estético. Dessa forma, o belo traz em si a harmonia, sendo que o que torna algo belo é a harmonia com os sentidos. Já o sublime está presente no espírito humano que eleva a faculdade da imaginação de cada sujeito. Dessa maneira, tendo discorrido sobre a relação kantiana de belo e sublime, percebe-se que o belo comove o sujeito e o sublime o encanta. Com isso, para distinguir se algo é belo, em primeiro lugar, deve-se referir a representação que se manifesta não através do entendimento humano ao objeto, mas por meio da faculdade da imaginação do sujeito. A diferença entre a noção de belo e sublime no pensamento kantiano é que o belo se dá a partir da contemplação que o sujeito faz de uma determinada coisa. E através da contemplação o sujeito pode intuir e refletir acerca daquilo que é contemplado. O sublime está ligado a grandeza, por isso não deve ser procurado nas coisas da natureza, mas no interior do espírito humano. Enfim, o belo está em conformidade com o sublime, pelo fato do belo ser contemplação que o sujeito faz do objeto manifestado na natureza exterior das coisas e o sublime a grandeza do objeto que se manifesta na natureza interior do espírito humano.

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