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O Sertão é uma sub-região do nordeste localizado entre o Agreste e o Meio Norte. É a maior das mesorregiões do nordeste, englobando a maioria das Unidades Federativas nordestinas.
Seu clima predominante é o semiárido, caracterizado pelos longos períodos de seca. Os cursos d’água do sertão são, geralmente, formados por rios temporários (também chamados de intermitentes), com exceção do Rio São Francisco. A vegetação predominante é a Caatinga.
Apesar do clima seco e da ausência de cursos d’água em algumas regiões durante alguns períodos do ano, existem no sertão algumas áreas de terreno úmido, os chamados brejos. Graças a essa umidade, essas áreas se configuram como os principais campos destinados à agricultura na região, com cultivo predominante de milho, feijão e cana-de-açúcar.
O sertão é profundamente marcado pela questão da seca e da fome, o que costuma ser generalizado para todo o nordeste. Vende-se muito a imagem de que os grandes índices de miséria na região se devem à questão da seca. No entanto, é preciso desfazer alguns desses mitos.
Primeiramente, a seca não assola a maior parte da população do nordeste, uma vez que os grandes centros populacionais se encontram na região da Zona da Mata, mais próxima ao litoral e conhecida pela abundância das chuvas.
Em segundo lugar, a fome e a miséria frequentemente mostradas em reportagens e documentários estão associadas não ao clima seco, mas à concentração fundiária na região. Existe, inclusive, o jargão que diz que “o problema do Nordeste não é a seca, mas a cerca”, ou seja, poucas pessoas são donas da maior parte das terras e riquezas da região.
Outra expressão muito utilizada por analistas e estudiosos do sertão nordestino é a Indústria da Seca. Esse termo é empregado para designar a forma com que grandes latifundiários da região, bem como alguns políticos e empresários, utilizam-se da seca do nordeste para conseguir e desviar recursos públicos, adquirir empréstimos em condições especiais e garantir votos da população, sob a promessa de acabar com a fome e a miséria da região.
Seu clima predominante é o semiárido, caracterizado pelos longos períodos de seca. Os cursos d’água do sertão são, geralmente, formados por rios temporários (também chamados de intermitentes), com exceção do Rio São Francisco. A vegetação predominante é a Caatinga.
Apesar do clima seco e da ausência de cursos d’água em algumas regiões durante alguns períodos do ano, existem no sertão algumas áreas de terreno úmido, os chamados brejos. Graças a essa umidade, essas áreas se configuram como os principais campos destinados à agricultura na região, com cultivo predominante de milho, feijão e cana-de-açúcar.
O sertão é profundamente marcado pela questão da seca e da fome, o que costuma ser generalizado para todo o nordeste. Vende-se muito a imagem de que os grandes índices de miséria na região se devem à questão da seca. No entanto, é preciso desfazer alguns desses mitos.
Primeiramente, a seca não assola a maior parte da população do nordeste, uma vez que os grandes centros populacionais se encontram na região da Zona da Mata, mais próxima ao litoral e conhecida pela abundância das chuvas.
Em segundo lugar, a fome e a miséria frequentemente mostradas em reportagens e documentários estão associadas não ao clima seco, mas à concentração fundiária na região. Existe, inclusive, o jargão que diz que “o problema do Nordeste não é a seca, mas a cerca”, ou seja, poucas pessoas são donas da maior parte das terras e riquezas da região.
Outra expressão muito utilizada por analistas e estudiosos do sertão nordestino é a Indústria da Seca. Esse termo é empregado para designar a forma com que grandes latifundiários da região, bem como alguns políticos e empresários, utilizam-se da seca do nordeste para conseguir e desviar recursos públicos, adquirir empréstimos em condições especiais e garantir votos da população, sob a promessa de acabar com a fome e a miséria da região.
MarissaMoraes:
economia e populaçao
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