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O bullying é uma ação cada dia mais comum no meio escolar, porém o que a grande maioria não se dá conta é que ela pode ter consequências graves em todas as instâncias da vida da pessoa.
Para alguns, pode até parecer exagero, mas o fato é que esses casos vêm se tornando mais e mais comuns entre crianças e adolescentes. Na série em questão, a escola nega conhecimento dos casos de bullying e essa é uma consequência grave. Mas, afinal, qual o papel da escola nesse caso? Como nós educadores podemos prevenir e conscientizar pais e alunos sobre tal ação? Nosso papel é entender esse conceito e lutar para o combate de sua progressão no meio escolar. Como mestre e pesquisadora da Educação, é possível compreender que a escola precisa trabalhar e se desenvolver para que a tomada de consciência aconteça de modo geral, desde a equipe pedagógica, o administrativo até os discentes. Devemos sim estar sempre atentos para detectar o processo e trabalhar em prol dos alunos vitimizados pelo bullying. É de extrema importância a intervenção na família e na escola, com planos que possam melhorar a vida daquela criança ou adolescente.
Diante disso, a principal forma de lutar para evitar o bullying é investir em prevenção e estimular a discussão aberta com todos os atores da cena escolar, incluindo pais e alunos. Orientar os pais para que possam ajudar, pois os mesmos devem estar sempre alertas para o problema; seja o filho vítima ou agressor, ambos precisam de ajuda e apoio psicológico. Em muitos casos é esquecida a prática de cuidar do agressor – este também pede socorro. O bullying é um problema sério, que pode levar a graves consequências e precisa ser extinto. Em meio à era digital e a tantas mudanças sociais e culturais, nós, como pais e educadores devemos estar ainda mais atentos para o que está acontecendo. E a reversão desses casos só será possível com o apoio da escola, dos pais e dos próprios alunos.