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Depois de ser absorvida pelos organismos fotossintéticos, a energia solar passa a ser um tipo de energia diferenciada, uma energia química que ficará contida em todas as células desses organismos. A energia, então passará a ser perdida em cada nível trófico seguinte. Os organismos herbívoros, assimilam somente 10% da energia que obtiveram dos produtores primários e os 90% da energia restante é eliminada nas fezes. Dos 10% de energia assimilada, de 15 a 20% desse valor é empregado nas necessidades metabólicas do organismo e o restante se acumula nos seus tecidos. Já um carnívoro, é diferente. Quando se alimenta de um herbívoro ele aproveita cerca de 50% da energia e o restante é eliminado nas fezes. Dos 50% assimilados, de 15 a 20% é empregado no metabolismo. Nos outros níveis tróficos seguintes, acontece basicamente a mesma coisa. Essa variação no aproveitamento de energia entre herbívoros e carnívoros eu explorei um pouco mais no post Porque os trópicos possuem maior riqueza de espécies?.
A perda de energia ao longo dos diferentes níveis tróficos ocorre principalmente pelo fato dos organismos produzirem calor como resultado de suas reações metabólicas (respiração celular, etc). A energia captada diretamente do sol vai gradativamente reduzindo nos níveis tróficos seguintes. Por esta razão, diz-se que a vida na terra é extremamente dependente do sol
Os ecólogos, sempre buscando conhecer a natureza, seus padrões e processos, apresentam os organismos e o modo como estes estão relacionados com a energia, através das pirâmides de energia e as teias alimentares.